O dia 25 de dezembro foi designado no calendário ocidental como o dia do nascimento de Jesus. Certamente em nossa cidade as ruas, as avenidas, as praças, as lojas comerciais e as residências são enfeitadas com luzes e adornos multicoloridos para homenagear a chamada FESTA MÁXIMA DA CRISTANDADE.

Quando Jesus nasceu, José e Maria tinham ido a Belém para o recenseamento (Lucas 2:1-5). Não há registro indicando que o recenseamento tenha ocorrido na metade do inverno. Um tempo mais lógico seria o outono, no fim da colheita. Se fosse esse o caso, teria coincidido com o período da festa dos tabernáculos em Jerusalém, o que poderia explicar o motivo pelo qual Maria foi com José(Lucas 2:41). Isso também explica porque até mesmo em Belém “Não havia lugar para eles na hospedaria”(Lucas 2:7). A cidade estava superlotada de forasteiros.

Mas, será que o nosso bendito e glorioso Salvador Jesus Cristo nasceu realmente neste dia? É um fato histórico que Jesus nasceu de Maria, a qual foi miraculosamente fecundada pelo Espírito Santo.

Que um anjo do Senhor desceu até o local onde estavam os pastores que viviam nos campos, guardando o seu rebanho durante as vigílias da noite.

Que a glória do Senhor brilhou ao redor deles, e que ficaram tomados de grande temor.

Que o anjo do Senhor lhes disse: ... não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo; é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”(Lucas 2:10-11).

Que após esta mensagem, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo; glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem”(Lucas 2:13-14).

Que os pastores foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-O, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino”(Lucas 2:16-17)

Que este menino é chamado de Emanuel – Deus conosco. Este é o verdadeiro NATAL. Cristo nascendo todos os dias nos corações dos crentes. O natal de luzes e adornos multicoloridos é um “natal” paganizado, criado somente para vantagens comerciais.
Voltemos à nossa pergunta anterior. Será que Jesus Cristo nasceu realmente no dia 25 de dezembro? Será que os apóstolos e os discípulos da Igreja Cristã primitiva comemoravam o nascimento de Jesus nesse dia?

Uma análise mais apurada da palavra “Christmas” (Natal em inglês) indica ser ela uma combinação da palavra (Christ) “Cristo” com a palavra (mass) “missa”. Quando consideramos as elaboradas cerimônias romanistas infiltradas de paganismo, das quais falarei a seguir (orações pelos mortos, transubstanciação, purgatório, indulgência e santa missa), as quais tentam aniquilar o sacrifício de Cristo na cruz, “uma vez para sempre”, será que podemos combinar tanta abominação com o Jesus Cristo histórico dos santos evangelhos?

Duvidamos que o dia 25 de dezembro tenha sido a data do nascimento de Jesus. Ele não nasceu neste dia e nem também na estação do inverno. O evangelista Lucas nos diz que na noite do nascimento de Jesus Havia naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8). 

Quem já visitou a terra santa foi informado pelos guias turísticos que os pastores da antiga Palestina não podiam ficar nos campos durante a metade do inverno. Eles recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e os colocavam no curral, o mais tardar até 15 de outubro, a fim de protegê-los do frio e da estação chuvosa. 

A própria Bíblia Sagrada oferece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e em Esdras 10:9-13 de que o inverno era uma estação chuvosa, não permitindo, assim, que os pastores permanecessem nos campos durante a noite.  

O notável historiador Adam Clark assim escreve: “Durante a época da páscoa (início da primavera) era costume antigo dos judeus levar as ovelhas aos campos e desertos e recolhe-las no começo das primeiras chuvas. Os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite durante todo o tempo em que estavam fora.

“Como... as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de “marchesvan” que corresponde a parte do mês de outubro e novembro em nosso calendário, descobrimos que as ovelhas estavam nos campos durante o verão. E, como os pastores não haviam ainda recolhido os rebanhos, é provável que o inverno ainda estava apenas começando. E conseqüentemente, Jesus não poderia ter nascido em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estaria no campo. 

Já que a Bíblia Sagrada não determina expressamente a data exata do nascimento de Jesus, existem fortes indicações de que aconteceu no outono, início do inverno. Por outro lado, sabemos que Jesus foi crucificado na primavera, por ocasião da páscoa( João 18:39). Tendo em vista que o ministério de Jesus durou três anos e meio, isso coloca o inicio do seu ministério no outono. Lucas nos diz claramente que ... tinha Jesus cerca de 30 anos ao começar o seu ministério...” (Lucas 3:23), idade reconhecida para um homem tornar-se ministro oficial, segundo o Velho Testamento (Números 4:3), Ora se ele completasse 30 anos no outono, então o seu natalício seria no outono, trinta anos antes.  

Quando Jesus nasceu, José e Maria tinham ido a Belém para o recenseamento (Lucas 2:1-5). Não há registro indicando que o recenseamento tenha ocorrido na metade do inverno. Um tempo mais lógico seria o outono, no fim da colheita. Se fosse esse o caso, teria coincidido com o período da festa dos tabernáculos em Jerusalém, o que poderia explicar o motivo pelo qual Maria foi com José(Lucas 2:41). Isso também explica porque até mesmo em Belém “Não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2:7). A cidade estava superlotada de forasteiros.

A Origem Pagã do Natal

De acordo com o historiador Josefo, Jerusalém era normalmente uma cidade de 120 mil habitantes, mas durante as festas esse número chegava a dois milhões de judeus reunidos. Essas multidões não somente lotavam Jerusalém mas, também as cidades circunvizinhas, inclusive Belém, que ficava a apenas 15 milhas ao sul. Se a viagem de Maria e José tinha por objetivo a festa e também o recenseamento, isso colocaria o nascimento de Jesus no outono daquele ano.

Se Deus quisesse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado a data exata. É o caso de indagarmos: como surgiu no mundo cristão ocidental esse costume pagão?

A “Nova enciclopéia Schaff—Herzog de Conhecimentos Religiosos”explica isso claramente, em seu artigo sobre o Natal:

A Origem Pagã do Natal

“Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da Brumália pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturdália (17 a 24 de dezembro).Celebrando o dia mais curto do ano e o NOVO SOL... as festividades pagãs Saturdália e Brumália estavam ademais, profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã...”. 

“A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias agradavam tanto que os cristãos viram com bons olhos a necessidade de continuar a celebra-la, sem grande alteração no espírito e na forma”.

Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra essa indecorosa frifolidade com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idólatras e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã

Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra essa indecorosa frifolidade com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idólatras e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.

O mesmo artigo na “Nova Enciclopédia Schaff –Herzog” explica como a influência do maniqueísmo pagão, que identificava o Filho de Deus com o sol físico, proporcionou à esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao Cristianismo, o pretexto necessário para chamar a sua festividade pagã de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-sol) de “dia do nascimento do Filho de Deus”.

E foi assim que o Natal, criou raízes no mundo ocidental. Não importa que usemos outro nome, esta continua sendo a mesma antiga festividade pagã de adoração ao sol. O que mudou foi somente o nome. Se alguém chamar um “coelho “de “Leão”,ele jamais se transformará em leão; continuará a ser apenas um coelho.

Diante desses fatos não é importante saber a data exata do nascimento de Jesus. O importante é que Ele nasceu. Os apóstolos e a Igreja Cristã primitiva JAMAIS celebraram o aniversário do nascimento de Jesus. Na Bíblia Sagrada não há qualquer sinal, mandamento ou instrução para que o mesmo seja celebrado. Os apóstolos não deixaram registro algum sobre este fato, contudo deixaram um registro completo sobre a Sua morte e ressurreição (1 Coríntios 11:26).

Vejamos o que nos diz a “Enciclopédia Católica”: “O Natal não estava entre os festivais mais primitivos da Igreja; Irineu e Tertuliano omitem isto em suas listas de festas... os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de janeiro lentamente modificaram-se na festa de natal”.

Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos pais da Igreja, falou o seguinte: “Não há registros nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente pecadores, como Faraó e Herodes se rejubilaram grandemente com o dia do seu natalício” (Vol. 3 – Pág. 724).

A “Enciclopédia Americana”edição de 1944, declara: “O Natal... não foi de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã porque o costume cristão, em geral, era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento... ainda assim, em torno do século V estava  sendo ordenado que o nascimento de Cristo fosse para sempre observado no dia 25 de dezembro, muito embora este fosse o dia da antiga festa pagã romana do nascimento do sol – um dos nomes do deus pagão” (Vol. 6 – Pág. 623). 

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O célebre historiador Frazer, em seu livro “O GALHO BRILHANTE”, declara o seguinte: “O maior culto pagão religioso que colocava a celebração em 25 de dezembro como um feriado, tanto no mundo romano como grego era a adoração ao sol que era FESTIVIDADE PAGÃ – o mitraísmo. Este famigerado festival de inverno era chamado "a natividade" – a natividade do sol. (pág. 471). 

Não seria por causa desse festival pagão que a igreja de Roma escolheu 25 de dezembro para a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Deixemos que a Enciclopédia Católica responda: “A bem conhecida festa solar do Natalis Invicti – a natividade do sol invicto  -- celebrada no dia 25 de dezembro, tem uma forte indicação sobre a responsabilidade em relação à nossa data de dezembro” (Vol. 3 – Pág. 727). 

A Enciclopédia Britânica declara: “A partir do ano 354 d.c. alguns latinos, possivelmente transferiram o dia do nascimento de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraista... o nascimento do sol invicto... Os sírios e armênios que se prenderam à data de 06 de janeiro, acusaram os romanos de idólatras e adoradores do sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Cerinto”. 

 

Natal – Festividades Pagãs Cristianizada Pela Tradição 

Cerinto foi um herege contemporâneo do apóstolo João. William Barclay, em seu Comentário da I, II,II João  e Judas conta que João, certo dia estava numa casa de banhos públicos quando entrou o herege Cerinto.

Constrangido com sua presença, o Apóstolo do amor disse aos seus discípulos que o acompanhavam: “Vamos sair daqui o mais depressa possível, antes que este edifício desabe sobre nós, porque Cerinto o inimigo da fé acabou de entrar”.

O famoso festival de inverno era muito popular nos tempos antigos. Walsh, célebre historiador, em seu livro “COSTUMES POPULARES E CURIOSIDADES”, DIZ O SEGUINTE: “Na Roma e Grécia pagãs, nos dias dos bárbaros teutônicos, nos remotos tempos da antiga civilização egípcia, na infância da raça, a Leste, Oeste, Norte e Sul, o período do solestício de inverno era sempre um período de júbilo e de festa”(Pág. 242).
Visto como esta estação do ano era tão popular, ela foi adotada pela Igreja de Roma como o tempo do nascimento de Cristo.

Como os costumes solares pagãos estavam sendo “cristianizados”pela assim chamada “Igreja Católica Romana”, compreende-se a confusão daí resultante. Alguns pensaram que Jesus era o sol, o deus solar. A Enciclopédia Católica fala o seguinte: “Tertuliano teve de assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos; Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o Sol. O papa Leão I amargamente reprovou os ressurgimentos solares-cristãos, nas próprias escadarias da Basílica dos Apóstolos, virando-se para adorar o sol nascente” (Vol. 3 – Pág. 727).

Se nós os evangélicos, recebemos o Natal através da Igreja Católica Romana, e esta por sua vez o recebeu do paganismo, de onde o receberam os pagãos? Qual é sua verdadeira Origem? Vejamos a seguir:

O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. Sua origem vem da antiga Babilônia de Ninrode. Realmente suas raízes datam do período Pós-diluviano

Quando João escreveu o livro de Apocalipse, a Babilônia – como uma cidade – já havia se transformado em ruínas, conforme haviam predito os profetas do Velho Testamento (Isaías 13:19 -22); Jeremias capítulos 51,52). Mas embora a cidade de Babilônia já tivesse sido destruída, seus conceitos religiosos e costumes continuaram a existir, visto como haviam se expandido por muitas nações do mundo. 

Voltando no tempo, até o período antediluviano, os homens começaram a migrar do Oriente;Sucedeu que, partindo eles do oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali" (Gênesis 11:2). Nessa terra de Sinar foi edificada a cidade de Babilônia que mais tarde se tornou a Mesopotâmia. Hoje ali está localizado o Irã e Iraque.

 Ali os rios Eufrates e Tigre depositaram ricas porções de terra, as quais vieram a produzir abundantes safras. Contudo, surgiram problemas. Um deles foi que a terra era percorrida constantemente por animais selvagens, os quais eram uma ameaça constante à segurança dos habitantes (Êxodo 23:29-30).

Desse modo quem pudesse oferecer uma proteção contra esses animais selvagens seria aclamado pelo povo. Foi então que surgiu um homem corpulento chamado Ninrode. Ele se tornou um poderoso caçador de animais selvagens. A Bíblia diz o seguinte a respeito dele: “Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra. Foi valente caçador diante do Senhor; Daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar”(Gênesis 10:8-10). “Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra” (I Crônicas 1:10). 

 Em Gênesis 10:1 podemos ler também a ascendência de Ninrode. Ele foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico de corrupção organizada, de Impérios e governos humanos embasados no sistema econômico de competição e lucro, que dominam o mundo hodierno.

Aparentemente o sucesso de Ninrode como poderoso caçador o tornou famoso entre os seus conterrâneos contemporâneos. Em lugar de combater constantemente os animais selvagens, por que não organizar as pessoas em cidades circundando-as com muros de proteção?

Evidentemente este foi o pensamento de Ninrode, pois a bíblia declara que ele organizou tal reino (Gênesis 10:10). O Reino de Ninrode é o primeiro mencionado na Bíblia. Quaisquer que tenha sido os melhoramentos feitos por ele, provavelmente foram bons e corretos contudo, Ninrode tornou-se um governante iníquo.

Onome “Ninrode” é derivado da palavra hebraica “Marad” que significa “Ele se rebelou”. A expressão ‘ele foi poderoso diante do Senhor’. Pode dar um significado hostil à palavra diante significando algumas vezes ‘contra’. (Clark Comentary, Vol. 5 – Pág. 370).

A “Enciclopédia Judaica”diz; que Ninrode foi aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus. (citado pela Enciclopédia Católica Vol. 3 – Pág. 727) no artigo Christmas). Foi Ninrode quem iniciou a construção da torre de Babel (Gênesis 11:4), da antiga cidade de Nineve e de outras cidades da Mesopotâmia (Gênesis 10:11).

Muito se fala através dos antigos documentos sobre este indivíduo que levou o povo a rebelar-se contra Deus, iniciando uma grande apostasia, engendrada de tal maneira a dominar o mundo até os dias de hoje.

Ninrode era tão profano que se casou com a própria mãe, Semíramis. Depois de sua morte, conforme as narrativas antigas, seu corpo foi cortado em pedaços e enviado a vários lugares. Práticas semelhantes são mencionadas na Bíblia (Juízes 19:29 ; 1 Samuel 11:7). Sua morte grandemente pranteada pelo povo da Babilônia. Foi então que Semíramis sua mãe/esposa reivindicou ser ele agora o deus-sol. Mais tarde, quando Semíramis deu à luz seu filho Tamuz, exigiu para este o título de herói (Gibbor), o Ninrode renascido. A mãe de Tamuz havia provavelmente escutado a profecia do Messias que nasceria de uma mulher, a qual era bastante conhecida desde os tempos primitivos. (Gênesis 3:15).

Ela dizia que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, brotando de um tronco de árvore morta, o que simbolizava a ressurreição de Ninrode para uma nova vida. Todo ano no dia do aniversário do nascimento de Ninrode, Semíramis afirmava que ele descia para visitar a árvore, sempre viva e verdejante, deixando nela muitos presentes. O dia do aniversário de Ninrode era 25 de dezembro – dia do deus-sol.

Através de muitas artimanhas, Semíramis conseguiu ser aclamada a “RAINHA DO CÉUS”, pelos Babilônicos (Jeremias 7:18-19; 44:17-19).
Ninrode transformou-se no “DIVINO FILHO DO CÉU”, passando a ser conhecido  sob vários nomes, conforme o país onde lhe era prestado o culto religioso.

Por muitas gerações nos cultos idólatras, Ninrode ficou também conhecido como falso messias, filho de Baal, o deus-sol, o “salvador”. Em seu famoso Dicionário da Bíblia, John D. Davis diz o seguinte: “a vida deste rei (Ninrode) embelezou-se pela lenda que o transformou em divindade, a quem as gerações futuras dirigiram súplicas”(pág. 421).

Nesse falso sistema babilônico “a mãe e a criança”ou a “virgem e o Menino”(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais da adoração que se espalhou pelo mundo inteiro.

O presépio de Natal, sem dúvida alguma é uma continuação desse mesmo sistema em nossos dias, mudando apenas de nome, conforme o país e a língua do mesmo.

No Egito a dupla “a virgem e o menino”era chamada “Íris e Osíris”, Na Ásia  a virgem era chamada de Cibele. Na Roma pagã a dupla era chamada “fortuna e Jupterpuer”.  Até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete foram encontradas imagens equivalentes à “virgem e o menino”, muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Vemos, portanto que durante os séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos adoravam o novo “cristianismo popular”, levaram consigo suas crenças e costumes pagãos antigos, disfarçados sob nomes cristãos, popularizando-se também a idéia da Madona e da “virgem e o menino”, especialmente durante os festejos do Natal.

Os Cartões de natal, as decorações e os presépios repetem, ano após ano, esse tema popular da “virgem e o menino”. Nós, os cristãos ocidentais, nascidos sob a influência dos costumes babilônicos antigos, fomos ensinados a reverenciar o Natal e outras festas pagãs “cristianizadas”.

A maioria de nós jamais investigou a procedência dessas festividades – se vieram da Bíblia Sagrada ou da idolatria pagã. Quando descobrimos a verdade ficamos chocados e alguns de nós até se ofendem diante da mesma. Contudo Deus ordena aos Seus fiéis ministros: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão... os seus pecados” (Isaías 58:1).  Embora chocantes, estes fatos representam os legítimos fatos históricos e bíblicos.

 


Capitulo do livro:
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
De: José Barbosa de Sena Neto
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