Igreja Católica Apostólica Romana

Maria possuiu mais de 1.025 títulos. É chamada de Senhora de Fátima, Sra. Aparecida, etc., assumindo assim diversas identidades. A alegação de que isto se dá em decorrência da cultura, não tem base na Escritura. Contrariando esta idéia, a Bíblia responde que Deus jamais anulou a identidade de alguém. Inclusive os anjos, ao se apresentarem em culturas diferentes, mantêm o mesmo nome. No caso de Maria, há mudança não só no nome, como também na forma. Quem age deste modo, apresentando-se com vários nomes e de diversas formas é o próprio Satanás (2 Coríntios 11:14).

Apesar de a teologia católica tentar traçar uma linha entre a adoração que se dá a Deus e a que se oferece a Maria, John Ankerberg e John Weldon, explicam que na prática elas não se podem distinguir. Os termos específicos usados são: Latria - adoração que se dá somente a Deus; dulia -veneração que se oferece aos santos; e hyperdulia - veneração especial que se dá a Maria.

Ensina-se que, pelo fato de Maria não ter pecado, ela nunca experimentou a morte. Ao invés disso, ela ascendeu fisicamente à presença de Cristo. Essa crença, que passou a ser doutrina oficial da
Igreja somente em 1950, carece de base bíblica e histórica.

A Maria do ensino católico pouco tem a ver com a Maria do Novo Testamento. A Bíblia responde que nos Evangelhos e nas cartas paulinas, onde nem se fala dela, Maria não demonstra qualquer poder de milagre. A Bíblia se centraliza em Jesus (Mateus 28:18).

A última referência de Maria na Bíblia ocorre em Atos dos Apóstolos 1:14 quando ela se encontrava em oração com os demais seguidores de Jesus. A Bíblia responde que todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres e Maria mãe de Jesus, e com os seus irmãos. Fora isso, nada mais se lê em Atos dos Apóstolos sobre Maria, assim como em todo o restante do Novo Testamento. Se Maria fosse a mãe de todos nós, a quem devemos recorrer como a nossa gloriosa intercessora, como afirmam os católicos, não é óbvio que a Bíblia deveria dar-lhe um pouquinho mais de atenção?

Querem dar a Maria a posição de mãe de Deus e de todos nós. A Bíblia responde, porém, que chegaram para Jesus e lhe disseram: “bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste”, Jesus replicou: “Antes bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28).

O título de Mãe de Deus foi aceito em Calcedônia. 451 d.C. sendo confirmado em 1964 no Concílio Vaticano II. A Bíblia responde que Deus não tem mãe. “Ele não tem origem. A palavra origem só se aplica a coisas criadas.” Ele é o Pai da eternidade. Se fosse verdade, analise: “Os irmãos de Jesus também não seriam irmãos de Deus? José era padrasto de Deus? É certo que não! A lógica do Altíssimo não é igual a nossa. Jesus disse que um pai não deve chamar o filho de Senhor (Mateus 22:41-46)," Maria, porém o fez, mostrando ser uma serva e não a mãe de Deus (Lucas 1:38-46).

A Bíblia responde que Maria esqueceu Jesus em Jerusalém (Lucas 2:42-46). Pense: sendo mãe de Deus, como esqueceria por três dias o filho, que é o próprio Deus? Ela teria se esquecido de Deus?

A Bíblia responde que Maria foi tratada por Jesus como uma mulher normal e não como a mãe da Igreja. Jesus chamou-a de mulher (João 2:4) como fez com a samaritana (João 4:21) e com a cananéia (Mateus 15:28). A Bíblia de Jerusalém, católica, diz que a frase: “Mulher, que tenho eu contigo?”,  dirigida por Jesus a Maria nas bodas de Caná, foi dita “para mostrar que não desejava relacionamento algum com ela” naquela hora, e não para atender uma mediação. Por que ela tem tal honra e João Batista não, se ele foi, para Jesus, o maior entre os nascidos de mulher? (Mateus 11:11)

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100 Respostas Bíblicas para o Catolicismo é um livro de Édino Melo (Editora Ferramenta) que traz respostas bíblicas ao catolicismo.