Texto de Estudo

Efésios 2:19:

19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;

 

INTRODUÇÃO

O apartheid, “vidas separadas”, era o nome dado ao regime político de segregação racial implantado na África do Sul, de 1948 a 1990, que consistiu na negação de direitos fundamentais à maior parte da população, pelo governo, formado por uma minoria branca. As pessoas eram divididas em grupos raciais (brancos, negros, mestiços etc.) e separadas em áreas residenciais distintas. Os negros, os mais prejudicados, foram privados de sua cidadania: não tinham direito à saúde, nem à educação. Esse regime, marcado pela violência, foi derrubado por um grupo de oposição e de resistência liderado por Nelson Mandela, que foi eleito presidente daquele país, em 1994. Pois bem, Efésios 2 trata de um outro “apartheid”, ainda pior. Por causa do pecado, os seres humanos foram afastados de Deus e separados uns dos outros.

Enquanto Efésios 2:1-10 trata do ser humano separado de Deus, os versículos 11-22, do mesmo capítulo, tratam, de forma especial, da situação dos gentios, que, antes de Cristo, eram totalmente separados da comunidade de Israel (v. 14). Gentio é quem não faz parte do povo judeu. É o não-israelita. A maioria dos cristãos em Éfeso era formada por gentios. Nesse texto, o apóstolo aponta o nosso triste passado, por não fazermos parte do povo da aliança, e mostra o que Cristo fez por nós. A única aliança eterna que perdurou - e que jamais será rompida - foi aquela feita pelo Deus eterno, selada pelo sangue de Jesus Cristo. Nesta seção, Paulo explica a missão de paz de Cristo, uma obra momentosa que pode ser sintetizada em três palavras extremamente importantes: separação, reconciliação e unificação. 

 

ALIENADOS DA COMUNIDADE DE ISRAEL (vs. 11-12)

O apóstolo Paulo chama a atenção dos cristãos de Éfeso para a importância daquela igreja e dos respectivos irmãos em jamais se esquecerem de onde haviam vindo e o que Cristo havia feito em seu meio, através do Espírito Santo. É preciso que tenhamos excelso cuidado neste ponto e, também, buscarmos praticar esta ordenança de Paulo, de modo que lembremos continuamente de onde o Senhor nos tirou e para onde levará todos os seus filhos.

O apóstolo inicia o presente versículo com uma conjunção, isto é, "Portanto" - uma palavra que está ligada a tudo que precede o presente versículo. Desta forma, uma vez que já delineou diversos ensinos importantíssimos aos cristãos de Éfeso, passa a fazer um acréscimo, a fim de que àqueles fiéis não se esquecessem "de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens".

A palavra mais apropriada para descrever os gentios é sem. Essa carência revelava-se em vários aspectos.  

Sem Cristo. Eles estavam separados de Cristo, sem nenhuma relação com o Messias. Enquanto os judeus aguardavam o Messias, eles não o aguardavam nem sabiam nada sobre ele. Os efésios adoravam a Diana em vez de adorar a Cristo. Eles viviam imersos numa imensa escuridão espiritual. 

Sem cidadania. Deus chamou o povo de Israel e os constituiu em uma nação, à qual ele deu suas leis e bênçãos. Um gentio podia passar a fazer parte de Israel como prosélito, mas não nascia nessa nação tão especial. Israel era a nação de Deus em um sentido que não se aplicava a nenhum povo gentio.

Sem alianças. Por certo, os gentios faziam parte da aliança de Deus com Abraão (Gênesis 12:1-3), mas Deus não fez aliança alguma com as nações gentias. Os gentios eram "estrangeiros" e "forasteiros" - fato que o povo de Israel não permitia jamais que esquecessem. Muitos fariseus costumavam orar diariamente: "Ó Deus, dou-te graças, pois sou judeu, não gentio".

Sem esperança. De acordo com os historiadores, uma grande nuvem de desesperança cobria o mundo antigo. As filosofias eram vazias; as tradições estavam sumindo; as religiões mostravam-se incapazes de ajudar o ser humano a encarar tanto a vida quanto a morte. As pessoas ansiavam por trespassar esse véu e encontrar do outro lado alguma mensagem de esperança, mas tal mensagem não existia (1 Tessalonicenses 4:13-18). O mundo gentio entregava-se ao prazer desbragado, ora por não crer na eternidade (Epicureus ), ora por viver esmagado pelo fatalismo (estoicos ).

Sem Deus. Quem não tem Deus não tem esperança. Embora Paulo tenha usado a palavra grega atheoi, não devemos concluir que os gentios eram ateus. Eles tinham muitos deuses (Atos dos Apóstolos 17:16-23; 1 Coríntios 8:5), mas não conheciam o Deus verdadeiro nem tinham relação alguma com ele (1 Coríntios 8:4-6). Seus deuses eram vingativos e caprichosos. Eles viviam sob o tacão das ameaças e debaixo da ditadura do medo. Eles não conheciam o Deus criador, sustentador, redentor e consolador.  Curtis Vaughan diz corretamente que olhar para o futuro sem esperança já é algo terrível; mas não ter no coração a fé em Deus é inexprimivelmente trágico.  

 

PARTICIPANTES DE UMA NOVA COMUNIDADE (vs. 13-18)

Em Efésios 2:13, a expressão “mas agora” faz paralelo com “mas Deus”, de Efésios 2:4. Ambos os textos falam da graciosa intervenção de Deus em favor de pecadores perdidos. Inimizade é a palavra-chave nessa sessão. Primeiro, inimizade entre judeus e gentios (2.13-15) e, segundo, inimizade entre pecadores e Deus (2.16-18). Paulo descreve aqui a maior missão de paz da história. Jesus não apenas reconciliou judeus e gentios, mas também pôs ambos em um corpo: a igreja. 

A palavra grega katallassein, “reconciliação”, usada pelo apóstolo Paulo, é muito sugestiva. No grego secular comum, tinha o sentido de trocar dinheiro ou trocar por dinheiro. Depois passou a representar a troca da inimizade pela amizade, ou seja, unir duas partes que estavam em conflito. Paulo usa a palavra katallassein para descrever o restabelecimento das relações entre o homem e Deus. Fato digno de nota é que a iniciativa e a ação dessa reconciliação é sempre divina, nunca do homem. Em Cristo, Deus não só estava reconciliando o mundo consigo, mas também enviando seus embaixadores ao mundo para rogar aos homens que se reconciliassem com ele. Portanto, a tarefa do pregador é quebrantar o coração dos homens à vista do coração quebrantado de Deus. 

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Como Jesus desfez essa inimizade?

1. Jesus tornou possível a terceira raça “abolindo, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” (v. 14). Os judeus criam que só era bom o homem que observava a Lei judia; só dessa maneira podia-se obter a amizade e a comunhão com Deus. Essa Lei consistia em milhares e milhares de regras, prescrições, mandamentos e decretos. O escrito da dívida (ou a cédula) que foi destruído continha as essas exigências cerimoniais. A Lei se opunha a nós por exigir o pagamento pelos nossos pecados. Mas Jesus veio para comunicar aos homens que não podem merecer a aprovação de Deus observando uma Lei cerimonial; que devem aceitar o amor, o perdão e a comunhão que Deus lhes oferece por pura misericórdia. Embora ninguém possa ser salvo por guardar a Lei, as verdades e os princípios morais do Antigo Testamento ainda nos ensinam e orientam. 

2. Jesus criou em si mesmo “um novo homem”. Observe que a última parte do versículo 15 diz que o objetivo de Jesus era criar “em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz” (NVI). Em grego há duas palavras para novo uma é neos que é simplesmente o novo com respeito ao tempo, a outra é Kainos, que não significa tão novo com respeito ao tempo, quanto com respeito à qualidade, significando, uma nova qualidade que antes não existia. E esta última é a palavra utilizada por Paulo, afirmando que Cristo uniu o judeu e o gentio e com eles produz um novo tipo de pessoa.  A unidade que Jesus obtém não chega apagando as características raciais e nacionais, mas sim fazendo cristãos a homens e nações.

3. Jesus reconciliou ambos os povos em um só corpo com Deus. Paulo nos diz qual objetivo Jesus tinha em mente ao criar “o novo homem”. Paulo disse que era para reconciliar “ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade” (v.16). Jesus fez isto na cruz. Ele reconciliou a humanidade com Deus. Ele juntou novamente Deus e o homem. A obra de Jesus consiste em mostrar aos homens que Deus é seu amigo e porque ele é amigo deles, devem por sua vez, ser amigos entre si. A reconciliação com Deus implica e exige a reconciliação com o homem. A cruz de Cristo destruiu a inimizade do homem com Deus. A cruz de Cristo matou a inimizade que existia entre o homem e Deus.  A cruz foi onde Deus puniu o nosso pecado. A cruz foi onde Deus satisfez sua justiça. A cruz é onde nossos pecados foram condenados. Por intermédio da cruz somos reconciliados com Deus. Pela cruz, Deus é justo e ainda o nosso justificador. Não é Deus que se reconcilia com o homem, mas o homem que se reconcilia com Deus, pois foi o pecado que criou a separação e a inimizade. A iniciativa da reconciliação, entretanto, é de Deus (2:15,17; 2 Coríntios 5:18). Paulo, agora, diz que por meio de Jesus, judeus e gentios têm acesso ao Pai em um Espírito (2:18).  

Francis Foulkes diz corretamente que “acesso” é provavelmente a melhor tradução da palavra grega prosagoge. Nas cortes orientais, havia um prosagoge que introduzia as pessoas à presença do rei. O pensamento pode ser o de considerar Cristo como o prosagoge, mas a forma da expressão na cláusula inteira sugere antes que, por meio dele, há um caminho de aproximação (3:12). Ele é a Porta, o Caminho para o Pai (João 10:7-9; 14:6); por intermédio dele, os homens, embora pecadores, uma vez reconciliados, podem se aproximar “com confiança do trono da graça” (Hebreus 4:16). 

 

SANTUÁRIO DEDICADO AO SENHOR (vs. 19-22)

A verdade central desta passagem é esta: Deus propõe que os cristãos sejam o santuário no qual ele mesmo habita. Mas por quê?

Em primeiro lugar, Paulo diz que agora temos uma nova cidadania: “Consequentemente, já não sois estrangeiros nem forasteiros [peregrinos], mas concidadãos dos santos” (v. 19a). Paulo usa a palavra xenos para estrangeiros. Em cada cidade grega haviam xenos cuja vida não era fácil. O estrangeiro era olhado sempre com suspeita e antipatia. Para peregrinos, Paulo usa a palavra paroikos. O paroikos já deu um passo adiante com respeito ao anterior. Era um estrangeiro residente; um homem que se tinha radicado num lugar sem chegar nunca a fazer-se cidadão naturalizado. Tinha que pagar um imposto pelo privilégio de viver num país que não era o próprio. Podia permanecer ali e trabalhar, mas era um estranho e forasteiro cujo lar estava em outra parte. Tanto o xenos como o paroikos tinham que aguentar dificuldades onde se encontrassem; sempre eram desprezados. Agora, porém, segundo Paulo lhes diz, sois concidadãos (sumpolitai) dos santos, as palavras já não são “estrangeiros e peregrinos”, mas concidadãos e, esta enfatiza o contraste entre a falta de raízes de uma vida fora de Cristo e a estabilidade de fazer parte da Nova sociedade de Deus.  Já não vivemos com passaporte, mas, em Cristo temos realmente as nossas certidões de nascimento.

Em segundo lugar, agora somos membros da “família de Deus” (v. 19b). A metáfora altera-se e torna-se mais intima: sois da família de Deus. Em Cristo vivemos juntos como filhos em uma família. Os filhos do pai, ultrapassando as barreiras raciais, são introduzidos nesta vida fraterna. Irmãos (no sentido de irmãos e irmãs) e a palavra mais comum para os cristãos no Novo Testamento. Expressa um estreito relacionamento de afeição, de cuidado e de apoio. Philadelphia, “amor fraternal”, sempre deve ser uma característica especial da nova sociedade de Deus. Por Jesus há na família de Deus um assento e um lugar para cada um de nós e para todos os homens. Não deve haver mais barreira racial, cultural, linguística nem econômica. Somos um em Cristo. Temos o mesmo Espírito. Fomos salvos pelo mesmo sangue. Temos o mesmo Pai. Somos herdeiros da mesma herança. Moraremos juntos no mesmo lar. 

Em terceiro lugar, Paulo diz que a graça de Deus nos transformou num santuário: “É nele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor” (v. 21, TEB). Paulo usa a figura de um edifício. Pensa em cada Igreja como parte de um grande edifício e em cada cristão como uma pedra posta no edifício da Igreja. 

Paulo mencionou três características desse santuário, começando com o fundamento. O santuário é edificado sobre a verdade revelada de Deus: o fundamento dos apóstolos (2.20). A igreja descansa sobre o acontecimento totalmente único de ser Cristo seu centro, mas na qual os apóstolos e profetas — na plenitude do Espírito, e guiados por ele, e fazendo suas obras em intimidade única com Cristo — tiveram uma participação indispensável e intransmissível. Aos apóstolos e profetas, a Palavra de Deus foi revelada de modo único (3:5). Por terem recebido, crido e testemunhado essa palavra, eles foram o início da construção sobre a qual outros deveriam ser edificados (Mateus 16:16-18).  O alicerce desse santuário é o próprio Cristo, e não Pedro (2:20b). Cristo é quem dá à igreja unidade e solidez. Somos ainda um templo inacabado. Estamos ainda sendo edificados (2:22). Só depois, no novo céu e na nova terra, ouviremos a voz: “O tabernáculo de Deus está entre os homens” (Apocalipse 21:3). 

Paulo descreveu uma segunda característica do santuário de Deus: a pedra angular. Estamos falando de um templo em que “ele mesmo, Cristo Jesus, [é] a pedra angular” (v. 20b). A pedra angular de toda a Igreja é Cristo; se tirar a pedra angular, toda a abóbada cai em escombros; a pedra angular é o que mantém tudo bem consolidado. Seja qual for a posição exata da pedra angular, o ponto central da metáfora torna-se claro ao dizer-se agora que, em Cristo, tudo que é construído no edifício é bem ajustado. Cada pessoa descobre seu verdadeiro lugar e função relativamente a Cristo à medida que vai sendo edificada nele. Embora, tal como no grego, todo edifício não possua artigo, é difícil pensar tenha o apóstolo sugerido que a Igreja é constituída por vários edifícios. A palavra usada (oikodomê) tem uma grande gama de significados. Um deles é o de edifícios individuais (Marcos 13:1), porém, mais frequentemente no Novo Testamento é usada para representar toda a obra de construção com o sentido espiritual de “edificação” (4:12, 16, 29). É toda a obra de construção que está sendo vista aqui (e provavelmente de modo semelhante em 1 Coríntios 3:9), tal como o indicam o particípio presente “bem ajustado” e o verbo que o segue “cada pedra distinta do edifício”. 

Uma terceira característica do santuário são as pedras vivas. Quem são elas? Paulo as identificou: “no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (v. 22). Nós também somos parte dessa construção (v.22). Como pedras que vivem, estamos sendo edificados casa espiritual. (1 Pedro 2:4-5). A Igreja não pode ser considerada como um edifício terminado enquanto não chegar o dia final quando o Senhor virá (Apocalipse 21). Ela está crescendo mais e mais até que venha a ser o que está no propósito de Deus. A metáfora realmente termina nessa altura. Ê adicionada, então, a ideia de crescimento orgânico; não são simples pedras, e sim “pedras vivas” (1 Pedro 2:5). Para expressar essa ideia é mais adequado representar a Igreja como figura de um corpo vivo, (tal como em 4:15). Mas a metáfora do edifício ainda não foi totalmente explorada, e a principal razão para seu uso só agora vai ser mencionada. Existe uma analogia já exarada no Antigo Testamento que converge para uma verdade muito profunda: que este edifício cresce para santuário dedicado ao Senhor. Percebemos esta verdade ao atentarmos para a palavra aqui empregada. Aqui não é empregada a palavra comum (hieron) que é usada para o templo e suas dependências de uma forma geral, mas é usada a palavra com que se designa o santuário interior (naos). O templo, nos dias do Antigo Testamento, quando considerado como naos, era acima de tudo o lugar especial do encontro de Deus com seu povo. Era o lugar aonde a glória de Deus descia e se manifestava pela sua presença. Cristo ao vir à terra tornou obsoleto o tabernáculo, templo feito por mãos humanas. Ele mesmo (Jesus) tornou-se o lugar de habitação divina entre os homens, uma verdade que é expressa especialmente em João 1:14 e 2:19-21. E este templo já não está mais entre os homens, e agora Deus procura para sua habitação as vidas de homens que o permitirão entrar por seu Espírito. 

 

CONCLUSÃO

Warren Wiersbe sintetiza Efésios 2:1-22 em quatro pontos distintos: 1) da morte para a vida; 2) da escravidão para a liberdade; 3) do túmulo para o trono, e 4) da separação para a reconciliação.  Ao fazer uma retrospectiva deste capítulo, não podemos deixar de louvar a Deus pelas obras de sua graça em favor dos pecadores. Por meio de Cristo, ele nos ressuscitou dentre os mortos e nos assentou no trono. Ele nos reconciliou e nos colocou em seu templo. Nem a morte nem o distanciamento espiritual podem derrotar a graça de Deus! Ele, porém, não apenas nos salvou individualmente, como também nos incluiu em sua Igreja coletivamente. Que privilégio enorme fazer parte do plano eterno de Deus!

A igreja deve ser aquilo que já é segundo o propósito de Deus e a realização de Cristo, e ser vista como tal: um modelo de comunidade humana, uma família de irmãos e irmãs reconciliados que amam ao Pai e amam uns aos outros, a habitação evidente de Deus pelo seu Espírito. Somente então o mundo crerá em Cristo como pacificador. Somente então é que receberá a gloria devida ao seu nome.

 

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