Respostas sobre os escritos Espíritas e a Bíblia

O espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou-se a partir de 30 de abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869). Ele ficou  popularmente conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, pois acreditava ser a encarnação  de um poeta celta com esse nome. Hippolyte Léon Denizard Rivail escreveu posteriormente O Evangelho segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e Gênesis.

As americanas Magie e Katie Fox deram início definitivo ao espiritismo moderno em Hydesville (no estado de Nova Iorque) e 1848. Morreram alcoolizadas (Deuteronômio 18:20-22)

O espiritismo arroga para si um caráter científico. O que você faria se descobrisse que diversas colocações, ditas científicas, dadas pelos espíritos não passam de  lorota? Confira o que Allan Kardec escreveu sobre a Lua em Gênese, cap. VI, 25: 

“Para ser melhor compreendido seu estado geológico, pode ser considerado semelhante a um globo de cortiça cuja base voltada para a Terra seria formada de chumbo. “Daí derivam duas naturezas essencialmente distintas, existentes na superfície do mundo lunar: uma, sem nenhuma analogia possível com a de nosso planeta, pois os corpos fluídos e etéreos lhes são desconhecidos; a outra, leve em relação à Terra, pois que todas as substâncias menos densas se acumularam nesse hemisfério. A primeira, perpetuamente voltada para a Terra, sem água e  sem atmosfera... a outra, rica em fluídos, perpetuamente oposta ao nosso mundo.” 

Allan Kardec Gênese

Walter Martin comenta que as descobertas da astronomia e das viagens espaciais realizadas pelo homem desmascaram a farsa. 

A farsa (2 Samuel 22:31; Salmos 12:6; Salmos 119:9; Salmos 119:50; Salmos 147:15; Lucas 8ll; Efésios 6:17). 

As descrições acima representam, na verdade, o pensamento de um tal de Flammarion, um médium farsante por quem elas foram transmitidas. O próprio Flammarion confessou que as supostas revelações contidas no livro de Kardec não passam de invenções. Ele disse que Allan Kardec publicou no livro A Gênese as dissertações que ele escreveu. Era, segundo afirma, o reflexo do que ele sabia, daquilo que se pensava na época sobre os planetas, sobre cosmogonia, etc. Pura especulação!

Conclusão: essa revelação de Allan Kardec não passa de uma farsa. Pense: Você confiaria em escritos que podem ser mentirosos? Que garantia você  tem que os outros são verdadeiros?

A Bíblia responde que o diabo é o pai da mentira e os seus filhos, mentirosos (João 8:44). 

Contrário ao que o espiritismo ensina a Bíblia não foi mutilada. Ela passa no Teste de Evidência Externa (documentos e arqueologia) que prova se existem  fontes fora do documento bíblico que apoiam a sua autenticidade. No caso do Novo Testamento temos o testemunho do historiador judeu Flávio Josefo (37-100  d.C.), Plínio, o velho (111), de Tácito (115), Irineu (180), Eusébio e o Talmude, entre outros. O arqueólogo William F. Albright confirma que o Novo Testamento é datado antes de 80 a.C. Ele assegura que a exatidão das descobertas arque-  ológicas corroboram a autoridade dos escritos bíblicos.

A Bíblia responde:

“Examinais as Escrituras, porque vós julgais ter nelas a vida eterna... ”

Joâo 5:39

Em O Império das Seitas (Editora Betânia, 1993, p. 81) Walter Marin comenta a declaração de Léon Denis (sucessor de Allan Kardec) de que as Escrituras foram alteradas com o propósito de incluir nelas a doutrina (ou dogma) da Trindade. Ele mostra que os espíritas têm a mesma ideia de que várias partes das Escrituras foram alteradas para embasarem as posições da Igreja Católica Romana, entre elas a da própria Trindade e a da ressurreição. A evidência histórica e arqueológica, porém apresenta um quadro muito diferente. Walter Martin diz:

Existe hoje um grande acúmulo de evidências de que os manuscritos do Novo Testamento foram escritos no primeiro século da era cristã. O campo da crítica textual, que lida com a restauração e autenticação de textos antigos, está hoje bastante avançado no que diz respeito à pesquisa dos manuscritos do Novo Testamento. Outra área em que a pesquisa bíblica se acha bastante avançada é a arqueologia. Frederick Kenion, William F. Albright e William Ransay, para citar apenas três das mais respeitadas autoridades mundiais em seus respectivos campos de estudo-o primeiro na área da crítica textual, e os outros dois na área arqueológica tomaram-se ardentes defensores da historicidade e antiguidade dos textos neotestamentários, que reconhecem remontar ao primeiro século”.

Walter Martin O Império das Seitas

A Bíblia responde: 

“Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando”

Deuteronômio 4:2

Conforme o Manual Bíblico Vida Nova (Editora Vida Nova), "a palavra Bíblia vem do grego βιβλία, que significa livros ou rolos (2 Timóteo 4:13).

A Bíblia responde mostrando que a palavra escritura deriva do latim scriptura, que significa escrito (2 Timóteo 3:15). Ela foi escrita num período que abrange mais de mil anos e mesmo assim revela unidade na apresentação de uma mensagem sobre Deus. Por outro lado, a Bíblia é tanto histórica quanto contemporânea, pois embora sendo arraigada nas culturas, línguas e tradições da antiguidade, também é poderosa para tocar vidas dos leitores atuais. Apresenta uma mensagem simples e ao mesmo tempo complexa, fazendo dela o livro mais estudado do mundo. As descobertas dos originais somam como prova da sua confiabilidade.

A prova irrefutável (Isaías 59:21; Marcos 13:31; Lucas 16:17)

W. Paroschi informa que em 1972, o professor O'Callaham fez uma descoberta notável ao trabalhar no fragmento 7Q5 achado em Qumram, próximo ao Mar Morto. Tratava-se de Marcos 6:52-53. depois de uma década de silêncio, após análise minuciosa, o documento foi datado no ano 50. Consiste no mais antigo fragmento conservado do Novo Testamento. Provou-se, assim, que os Evangelhos são testemunhos diretos de homens que haviam visto, ouvido e tocado tudo aquilo que relataram: a verdade dos fatos (João 19:35; João 20:31; Atos dos Apóstolos 2:22)

Allan Kardec parece ter sido muito confuso! Num instante ele ataca os Evangelhos de Mateus, Marcos Lucas e João, dizendo que "eles provavelmente tenham se enganado quanto ao sentido das palavras do Senhor, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos..." (A Gênese, p.386). Em outro momento ele cita os Evangelhos, como fonte de autoridade espiritual. Na verdade, ele recorre diversas vezes ao livro de Mateus quando escreve O Evangelho Segundo o Espiritismo. Está claro que ele mesmo estava precisando de ajuda. Como levar a sério alguém tão confuso? Quem confiaria em escritos tão incoerentes?

A Bíblia responde:

Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.   Mateus 22:29

Pense: Quem é maior, Allan kardec ou Jesus?

No Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 1, item 7) o próprio Kardec diz que o "espiritismo nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo". Senso assim, se o espiritismo contradiz Jesus, são os escritos espíritas que não são confiáveis e não a Bíblia!

A Bíblia é um milagre histórico. John W. Wenham (mestre em Artes pela Universidade de Cambridge) afirma que "os escritos Bíblicos têm autoridade, não por causa de seu autor humano, e sim porque, em última análise, Deus é o autor de todos eles". Como explicar 66 livros tenham sido escritos por dezenas de homens em períodos históricos diferentes.

A Bíblia responde:

Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.   2 Pedro 1:21
Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela.   Provérbios 3:15
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.   2 Timóteo 2:15

Conforme Léon Denis, sucessor de Allan Kardec, o espiritismo considera "a Bíblia de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece o mais das vezes" (Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, p.130, 5a, FEB).

Analise: Se o espiritismo considera que a Bíblia não é digna de confiança por causa da participação humana, que diremos dos escritos espíritas? Por acaso eles apareceram do nada? Eles tabém não tiveram a participação de Allan kardec e de outros autores? Acaso o escritor Hippolyte Léon Denizard Rivail (Kardec) não foi um ser humano? Ou terá sido um ET? Se este é o caso, logo os escritos espíritas, conclusivamente, também não valem nada.

A Bíblia responde que Jesus mesmo, porém, disse:

A Escritura não pode falhar.

João 10:35

Segundo Léon Denis, sucessor de Allan kardec, para o espiritismo "a Bíblia não pode ser considerada produto da inspiração divina" (Cristianismo e Espiritismo, p. 130, 5a, FEB).

A Bíblia responde:

Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, repreender, para corrigir, para instruir em justiça.....

2 Timóteo 3:16-17

 Leia também Jó 23:12 Salmos 19:10 Salmos 119:14

Tácito da Gama Leite Filho comenta que o próprio Kardec afirmou que os espíritos costumam dar nomes e identidades falsas, mesmo sendo espíritos superiores. Segundo Kardec, para se comunicar com os médiuns é preciso que haja fluídica entre eles. Deste modo, mesmo sendo os médiuns confiáveis, nem sempre se pode confiar nos espíritos. Kardec diz que eles podem ser fraudulentos, mentirosos, contraditórios ou ridículos. Por isso, há uma necessidade de codificação, isto é, da seleção do que é bom, certo, verdadeiro, dentre as muitas comunicações dos espíritos. Por fim a credibilidade acaba nas mãos da codificação e do codificador.

Neste caso, responda honestamente: Isso pode dar alguma certeza da confiabilidade dos escritos espíritas?