100 Respostas Bíblicas para o Espiritismo

São conhecidas as operações e sinais do dr Fritz e Chico Xavier. Mas, de quem seriam? De Deus ou de espíritos enganadores? Segundo Norman Geisler, a Bíblia responde mostrando que os sinais satânicos não são sobrenaturais. Podem ser supra-normais, extraordinários. Mas não são miraculosos. Podem ser considerados falsos sinais se não forem bem-sucedidos, não são imediatos ou instantâneos, não são permanentes. Como nos casos que envolveram Moisés e os magos do Egito (Êxodo 8 ao 12).

O espiritismo afirma que “Cristo foi um homem bom, mas não poderia ter sido divino, exceto no sentido, talvez em que todos somos divinos" (Mensagem de um "espírito", conforme registro de Raupert em Spiritist Phenomena and Their Interpretation).

A Bíblia responde que Jesus reivindicou as prerrogativas de Deus. Afirmou ser Juiz de todos ( Mateus 25:31-46; João 5:27-30). Ele disse a um paralítico: “Filho, os seus pecados estão perdoados” (Marcos 2:5). Os escribas responderam corretamente: “Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?” (v.7). Jesus afirmou possuir o poder de ressuscitar e julgar os mortos, poder que apenas Deus possui (João 5:21-29). Ele é o Senhor dos senhores (Filipenses 2:8-11). Paulo, em 1 Coríntios 15:3-4, afirma que a missão de Jesus Cristo a este mundo foi a de salvar e por isso morreu por nós pecadores. Paulo afirma que a nossa redenção é feita por Cristo e que seu sangue nos purifica do pecado (Efésios 1:7; Romanos 4:25; 1 Timóteo 1:15).

Segundo Allan Kardec, "das suas afirmações espontâneas, deve-se concluir que ele não era Deus, ou que, se disse que era, voluntariamente e sem utilidade, fez uma afirmação falsa" (Obras Póstumas, Allan Kardec, p. 132). De acordo com Norman Geisler a Bíblia responde da seguinte forma:

Embora o Antigo Testamento proíba a adoração a outro além de Deus (Êxodo 20:1-4; Deuteronômio 5:6-9), os discípulos atribuíram a ele títulos que o Antigo Testamento reservava a Deus, tais como “o primeiro e o último” (Apocalipse 1:17; Apocalipse 2:8; Apocalipse 22:13), “a verdadeira luz” (João 1:9), a “rocha” ou “pedra” (1 Coríntios 10:4; 1 Pedro 2:6-8; cf. Salmos 18:2; Salmos 95:1), o “marido” (Efésios 5:28-33; Apocalipse 21:2), o “Supremo Pastor” (1 Pedro 5:4) e “o grande Pastor” (Hebreus 13:20). Eles atribuíram a Jesus a criação (João 1:3; Colossenses 1:15-16), redenção (Oséias 13:14; Salmos 130:7), perdão (Atos dos Apóstolos 5:31; Colossenses 3:13; cf. Salmos 130:4; Jeremias 31:34) e julgamento (João 5:26). Usaram títulos divinos ao se referir a Jesus. Tomé declarou: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28). Paulo declara que em Jesus “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9). Em Tito, Jesus é chamado “nosso grande Deus e Salvador” (2.13), e o autor de Hebreus disse sobre ele: “O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre” (Hebreus 1:8).

A Bíblia responde que o Espírito Santo é chamado “Deus” (Atos dos Apóstolos 5:3-4). Aparece em associação a Deus Pai na criação (Gênesis 1:2). Está envolvido com outros membros da Trindade na obra de redenção (João 3:5-6; Romanos 8:9-17, 27; Tito 3:5-7). Está associado a outros membros da Trindade sob o “nome” de Deus (Mateus 28:18-20). Finalmente, o Espírito Santo aparece, junto com o Pai e o Filho, nas bênçãos do Novo Testamento (2 Coríntios 13:13).

A Bíblia responde que o Espírito Santo é um Ser pessoal e não o espiritismo. Eis alguns atributos pessoais do Espírito Santo:

Para Allan Kardec o Espírito Santo é o espiritismo que realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra" (E.S.E., cap. VI, itens 3 e 4). Em resumo, Kardec diz que o Espírito Santo prometido é o espiritismo que, através de seus "espíritos", estará sempre conosco, nos consolando e nos levando ao conhecimento da verdade.

A Bíblia responde que o Espírito Santo é Deus.

  1. Ele é onipotente (Isaías 11:2); Ele é onipresente (SI 139.7-10); Ele é onisciente (1 Coríntios 2:10-11).
  2. Pedro referiu-se a Ele como Deus (Atos dos Apóstolos 5:3-4).
  3. Ele tem atributos de uma pessoa. Força não sente, não se entristece, não ama; o Espírito Santo sim. Ele fala (Atos dos Apóstolos 10:19 13.2); se entristece (Efésios 4:30); Ele ensina (João 14:26-1Co 2.13); Consola (João 14:16-17); e intercede (Romanos 8:26).

O espiritismo nega a existência de um Deus pessoal. Dizem: "Ab-rogamos a idéia de um Deus pessoal"(The Physical Phenomena in Spiritualism Revealed). “Deve-se entender que existem tantos deuses quantas são as mentes que necessitam de um deus para adorar; não apenas um, dois, ou três, mas muitos" (The Banner of Light, 03.02.1866).

A Bíblia responde que Deus é um Ser pessoal que nos ama profundamente. Ele deseja se relacionar conosco como pai e filho, eternamente em sua presença. Veja: João 3:16; João 4:24; Atos dos Apóstolos 17:24; 2 Coríntios 3:17; 1 Reis 8:27 Atos dos Apóstolos 7:48 Atos dos Apóstolos 17:29; Êx 20.3, Deuteronômio 4:39 Deuteronômio 5:7 2 Reis 17:35 2 Reis 19:19 Neemias 9:6 Isaías 26:13 Isaías 37:21 Isaías 45:6 Isaías 45:14 Isaías 45:21 Isaías 46:9 Daniel 3:28 Os 13.4, Zacarias 14:9 Marcos 12:32 Atos dos Apóstolos 19:26 Romanos 3:30 Gálatas 3:20 Tiago 2:19 1 João 5:7.

Conforme Alan Pieratt a Bíblia responde que Satanás promove: “...insinuações (Mateus 16:23); visões e sonhos (Deuteronômio 13:1-3; 1 Reis 22:22; Isaías 38:7; Ezequiel 13:7; Zacarias 13:4); distúrbios fisico-emocionais (Mateus 12:22; Lucas 8:27-29); clarividência supra-normal (Atos dos Apóstolos 16:16-17); conceitos filosóficos e teológicos (João 8:44; 1 Timóteo 4:1); desorientação e cegueira (2 Coríntios 4:4; 2 Tessalonicenses 2:9-10; Tito 3:3; Hebreus 3:13),” e camuflagem (2 Coríntios 11:14).

Com base em Jeremias 1:5 ensina-se que a alma é preexistente ao nascimento. N. Geisler explica como a Bíblia responde a isto: “Este versículo não de refere à alma preexistente ao nascimento, mas a Deus chamar e destacar pessoas para um mistério muito antes de elas terem nascido. 'Eu te conheci' não se refere a uma alma preexistente, mas ao ser pré-natal. A pessoa foi conhecida por Deus 'no ventre materno'(Jeremias 1:5; cf. SI 51.6; Salmos 139:13-16). O verbo “conhecer” (yada) pressupõe que um relacionamento especial de compromisso (cf. Amós 3:2). Isso se explica pelas palavras “eu te consagrei” (te separei dos demais) e 'te constitui’, o que revela que Deus tinha uma tarefa especial para Jeremias (e Paulo, G1 1.15-16), mesmo antes do nascimento. Portanto, esta passagem não pressupõe a preexistência da alma. Ela afirma a preordenação ao ministério

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O espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou-se a partir de 30 de abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869). Ele ficou  popularmente conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, pois acreditava ser a encarnação  de um poeta celta com esse nome. Hippolyte Léon Denizard Rivail escreveu posteriormente O Evangelho segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e Gênesis.

As americanas Magie e Katie Fox deram início definitivo ao espiritismo moderno em Hydesville (no estado de Nova Iorque) e 1848. Morreram alcoolizadas (Deuteronômio 18:20-22)

Hebreus 9:27 diz: "...aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo". Há vários erros, escandalosos, na teoria da reencamação. 

Allan Kardec diz que “As instruções dadas pelos espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho"(Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, item I). Para fundamentar esta crença, os espíritas usam diversos textos bíblicos. Analise-os a seguir.

Allan Kardec disse que não há concordância sobre reencarnação nem entre os espíritos. Diversos espíritas da Inglaterra e dos EUA receberam mensagens de espíritos contrários à reencarnação. Há o caso de Stainton Moses que se negava a crer na reencarnação por ter recebido, a 16 de novembro de 1874, uma mensagem de seu “espírito-guia” chamado Kabbila, na qual este afirmava ser falsa essa doutrina, pois há mais de quatro mil anos esse “espírito” havia deixado a Terra, e jamais reencarnara, nem existia possibilidade alguma disso acontecer. (Veja: COSTA, Jefferson Magno. Porque Deus Condena o Espiritismo, CPDA: 1987, p. 145/147).

O Dr. Marcos Martins diz no livro O que diz a Bíblia sobre reencarnação (São Paulo, SP., Ed. Press Abbab, 2004) que Allan Kardec reconheceu a possibilidade de espíritos embusteiros se esconderem atrás de nomes emprestados, a fim de fazerem aceitar suas utopias. Afirmou ainda que “a única garantia segura do ensino dos Espíritos está na concordância das revelações feitas espontaneamente, através de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares”. Mas quem garante que essa concordância é a garantia da verdade? Os espíritos? Todavia, quem são esses espíritos? São realmente anjos de luz?

A Bíblia responde que são espíritos enganadores (1 Timóteo 4:1-2; Jó 7:8-10).

O espiritismo ensina que o céu e o inferno

são apenas alegorias (inferno e paraíso). Há, por toda parte, Espíritos felizes e infelizes. Contudo como já o dissemos, os espíritos da mesma ordem se reúnem por simpatia. Mas, quando perfeitos, podem reunir-se onde queiram. Levamos em nós mesmos o nosso inferno e o nosso paraíso. O céu é o espaço universal; são os planetas, as estrelas, e todos os mundos superiores, onde os Espíritos gozam de todas as suas faculdades..." .

Livro dos Espíritos, q 1012,1016,1017

Equivocadamente, Allan Kardec afirma que “o mundo espírita preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos estão por toda parte; povoam o espaço infinito” (Livro dos Espíritos, q. 85 e 87).

Apesar de a Bíblia condenar duramente a mediunidade e toda e qualquer iniciativa de contactar os espíritos, como já foi demostrado aqui, Allan Kardec afirmou que Deus só se comunica com os homens por intermédio dos espíritos (O Evangelho Segundo Espiritismo, introdução, item VI). Mas, Allan Kardec cai no próprio engodo e acaba traindo o espiritismo ao delatar a verdadeira natureza do seu ensino, quando sugere: ponde, em lugar da palavra demônio, a palavra espírito e tereis a doutrina espírita (Evangelho Segundo Espiritismo, introdução, item VI). Aí está, o próprio decodificador do espiritismo revelando a sua identidade.

Segundo Allan Kardec há espíritos mentirosos, travessos, vingativos, hipócritas; costumam dar nomes e identidade falsos, mesmo sendo espíritos superiores. Sendo assim, como confiar neles? (João 8:44)

De acordo com Natanael Rinaldi o primeiro movimento organizado do espiritismo, no Rio, começou em 2 de agosto de 1873, com a fundação da Sociedade de Estudos Espiríticos Grupo Confucio, sob direção dos dr. Francisco de Siqueira Dias Sobrinho. O Grupo Confucio tinha como divisa sem caridade não há salvação', sem caridade não há verdadeiro espírita (Espiritismo Básico. Pedro Franco Barbosa. FEB. 2o Edição, p. 70).