Os Batistas do Sétimo Dia consideram a liberdade de consciência debaixo da direção do Espírito Santo ser essencial a fé e prática. Então nos encorajamos o estudo sem empecilhos e a discussão aberta das Escrituras. Nos asseguramos a liberdade de consciência individual, buscando determinar e obedecer a vontade de Deus.

Não é nossa intenção que a declaração seguinte seja exaustiva, mas sim uma expressão de nossa convicção comum a qual é derivada de nosso entendimento. Salmos 119:1-8, 33-40, 105,106. Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos. Jurei e confirmei o juramento de guardar os teus retos juízos.

As Bases De Nossas Crenças

Quando nós começamos a estudar as crenças Batistas do Sétimo Dia nós devemos primeiro perguntar quem ou o que são os Batistas do Sétimo Dia.
Há basicamente três pontos de vista sobre quem são os Batistas do Sétimo Dia.

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PRIMEIRO: alguns crêem que os Batistas do Sétimo Dia seguem um padrão de igreja cuja vida alcança os tempos dos apóstolos. Os Batistas do Sétimo Dia, estão portanto ligados, e associados com eles, e grupos independentes que têm mantido os velhos caminhos de estritamente seguirem a Bíblia e as práticas primitivas da igreja do Novo Testamento tanto quanto isto possa ser verificado. Tem sido uma linha contínua destas igrejas, a despeito de esforços tenazes e frequentemente brutais da igreja Católica Romana e de suas estruturas predecessoras de eliminar os grupos que crêem diferentemente da frequentemente errônea linha oficial. Isto é chamado de “teoria da Sucessão” e muitos escritos primitivos sobre a origem da IGREJA BATISTA DO SÉTIMO DIA tem a isto se inclinado.

SEGUNDO: Outros consideram os Batistas do Sétimo Dia com emergentes dos movimentos separatistas e não conformistas da Inglaterra depois de Elizabeth I. Os Batistas do Sétimo Dia são portanto considerados como parte de uma ala do movimento protestante que adotou um estilo congregacional de organização eclesiástica.

TERCEIRO: Outros grupos consideram os Batistas do Sétimo Dia originados na Inglaterra como pessoas influenciadas pelo movimento Ana batista através de seus contatos como o Menonitas Holandeses.

Anabatistas: membros de um movimento radical da reforma do século XVI que cria na primazia da Bíblia, no batismo como um testemunho externo da aliança pessoal e fé interior do crente, e na separação da Igreja do estado e também de crentes dos incrédulos.
Menonitas: membros de uma igreja Ana batista caracterizada particularmente pela simplicidade de vida, pacifismo e não resistência. Procede do Alemão Menno Simons, um líder religioso que viveu de 1492 a 1559.

Ligações com pessoas na ala radical da Reforma, parece ter existido. Houve intensa perseguição desde o reinado de James I até ao de William e Mary e muitos grupos dissidentes partilhavam idéias semelhantes.

A tradição Batista se desenvolveu e cresceu, se espalhando pela América do Norte. Há documentos mostrando que as congregações Batistas na Inglaterra, estavam crescendo relativamente rápido em 1608.
Apesar de aproximados em algum respeito a tradição reformadas. Os Batistas do Sétimo Dia da Inglaterra se desenvolveram em uma única teologia, em torno da idéia da Igreja unida. Significativo para o batismo dos crentes. Estas pessoas estavam muito preocupadas com a natureza desta igreja reunida, as ordenanças um sacerdócio versado e instruído, e um estilo de vida conservador cristão. Estes pontos de vistas estabeleceram os Batistas a parte de outros não-conformistas.

Alguns escritores têm definido uma tradição contínua para o batismo dos crentes, mas não vão tão longe ao ponto de apoiarem a teoria da sucessão contínua das congregações Batistas do Sétimo Dia. Outros rejeitam qualquer conexão com os Anabatistas Continentais (Europeus).

Vamos declarar de modo sucinto quem eram os Anabatistas de forma que nós entenderemos as similaridades entre nossas crenças e as deles. Este exame pode nos conduzir a encarar novamente os perigos que nós podemos estar enfrentando hoje.
Os anabatistas eram pessoas que rejeitavam muitas das crenças bem como as estruturas e orientações da Igreja Católica Romana. Eles também rejeitavam muitas das posições mantidas por muitas figuras da Reforma que haviam sido contestadas por descartarem somente alguns dos dogmas de Roma, mas retinham muitos outros.
Segundo os ensinamentos de Zwingli e outros, os Anabatistas respeitavam as Escrituras, e tentavam construir as igrejas deles para que fosse o mais próximo possível da Igreja do Novo Testamento.
Os Anabatistas consideravam os crentes como “pessoas separadas” vivendo em um sistema corrompido mundano. Eles viam a Igreja como um organismo em meio de uma instituição estranha e alienada. Eles viam a congregação como um grupo de pessoas atraídas em união pelo Evangelho de Cristo, e pelo trabalho persuasivo do Espírito Santo. Eles sentiam que o Cristianismo não podia ser propagado ou mantido pelo Estado, ou por usar os instrumentos da força ou do terror.

O nome Anabatistas era dado a estas pessoas por que significava literalmente “aqueles rebatizados”. Eles ensinavam que todos aqueles que criam e confessavam a fé deles deveriam se batizados por imersão. E assim eles eram batizados fora da Igreja Estado, que haviam batizado todos uma vez que a pessoa vivesse em suas fronteiras.
Os Anabatistas estavam em oposição à quase universal prática da igreja de batizar crianças praticada pelas Igrejas Estado, tanto a Católica como a Protestante. Eles achavam que as crianças não podiam entender a mensagem do Evangelho e portanto não podia crer ou ter fé salvadora.

Esta rejeição do batismo infantil, e o batismo compulsório de adultos para todos os cidadãos, trazia acusações de traição, com violentas e brutais ações do Estado. Eles eram considerados como pessoas com pontos de vistas que ameaçavam os fundamentos da sociedade civil. Na verdade, muitos estados Europeus, incluindo Zurich uma campeã Protestante e perseguia Anabatistas, publicou um decreto que qualquer um sendo batizado deveria ser punido por afogamento. Os Anabatistas portanto, frequentemente tinham que fugir por suas vidas, porém, eles levavam suas doutrinas com eles.

Os Anabatistas enfatizavam que as pessoas deveriam seguir as doutrinas de Cristo, e não as tradições e doutrinas da Igreja Estado (na época: Católica) Eles pregavam a paz em oposição à guerra, e se recusavam fazer juramentos, ou servir em posições do governo incluindo o exército.

Eles exigiam que a Igreja e o Estado fossem separados. Eles eram muito contrários à Igreja Católica Romana e suas práticas de exercer o poder religioso, político, militar, econômico, de cobrar taxas ou impostos. Eles mantinham a forma congregacional da igreja governamental, onde todos os membros da congregação participavam nas discussões e votavam igualmente a interpretação das Escrituras.

Nem todos os Grupos de Anabatistas guardavam o Sábado. Embora a maioria eram, sabatistas. Alguns negam veementemente que Batistas eram Anabatistas, fundamentados de que há muito pouca evidência sólida e histórica para apoiar esta posição. Outros argumentam que os separatistas Ingleses mantinham idéias intimamente relacionadas com aquelas dos Anabatistas, e estavam ligados às crenças deles. Mas a posição argumentada é que os Batistas Gerais (aqueles que vêem a graça de Deus como ampla e geral, aceitando uma interpretação Arminiana sobre as coisas semelhantes à predestinação, pecado, graça, e livre arbítrio), e os Batistas Particulares (aqueles que tinham uma visão limitada da expiação, e eram mais Calvinistas em seus pontos de vistas). Tinham raízes definidas somente na tradição separatista Inglesa.

Arminianismo: Relativo à teoria de Jacobus Arminius, holandês que viveu de 1560 a 1609, e de seus seguidores, que criam que a predestinação estava condicionada à presciência de Deus da livre escolha do ser humano, e se opunham à predestinação absoluta de John Calvin (João Calvino) muito influente por toda a Europa.  
 A teoria da Sucessão ou uma versão modificada tem se tornada popular recentemente. Uma nova escola americana de interpretação, que é agora mais popular, se preocupa muito pouco com o que aconteceu no passado distante, e foca quase que exclusivamente sobre as raízes e no desenvolvimento das igrejas Batistas nas Colônias Americanas.

As mais recentes histórias dos BATISTAS DO SÉTIMO DIA parecem ter esta nova inclinação. Parece de qualquer forma que a origem dos Batistas do Sétimo Dia Ingleses do século XVII pode ser traçada tanto de origens locais como estrangeiras.  Por exemplo, na Inglaterra os Lolardos medievais tinham discordado de muitas das doutrinas básicas da Igreja Católica. Estes grupos, com outros dissidentes e radicais da Reforma Inglesa haviam sido considerados como heréticos. Muitos rejeitavam a noção de uma Igreja nacional. Eles mantinham que os crentes eram responsáveis somente diante de Cristo e definitivamente a nenhuma hierarquia eclesiástica.
 
Lolardo: Um membro de uma seita de religiosos reformadores na Inglaterra que eram seguidores de John Wyclife no século XIV e XV. Vem da palavra holandesa medieval “Lollaerd” resmungador herético. 
Muitos destes haviam fugido por suas vidas para o continente Americano, e ai eles se encontraram com Anabatistas Holandeses, e apesar deles não aceitarem algumas de suas teologias radicais e idéias sócio política, a influência destas idéias sobre eles foi marcante.

Havia portanto, uma rica variedade e grande diversidade nas idéias nos diferentes e muitos grupos Batistas. Nós inserimos aqui uma amostra dos pontos de vistas que um tal de John Smyth escreveu em 1612.
Naturalmente, nem todos os grupos Batistas partilhavam de todas as idéias e havia algumas diferenças. Mas é interessante que os homens de muitos séculos atrás podiam ler as Escrituras por eles mesmos e chegarem a estas conclusões pagando com suas vidas pela fé deles.
 
 
“Aqui está a declaração de (20) pontos.”
  1. Que há um Deus, o melhor, o mais alto, e o mais glorioso Criador e Mantenedor de todos? Que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
  2. Que Deus Criou e redimiu a raça humana à Sua própria imagem, e ordenou a todos os homens para a viverem. (a nenhum ser reprovou).
  3. Que Deus não impõe a necessidade de alguém pecar; mas o homem livremente, por satânica instigação, se separa de Deus.
  4. Que a lei da vida foi originalmente colocada por Deus na guarda da lei, então por causa da fraqueza da carne, foi, para boa satisfação de Deus, através da redenção de Cristo, transformada em justificação pela fé: e nesta conta ninguém deve com correção culpar a Deus, mas ao invés disto, do fundo do seu coração, deve reverenciar, adorar e louvar a Deus por Sua misericórdia, e que isto deve ser tributado a Deus por tornar a salvação possível ao homem, pela Sua graça, o que antes, desde que o homem caiu, era impossível pela natureza.
  5. Que não há nenhum pecado de origem (original), mas todo pecado é atual, voluntário, quer dizer, uma ação, ou um desejo contra a Lei de Deus; e portanto, crianças são sem pecado.
  6. Que Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e homem: quer dizer, o Filho de Deus gerado por Si mesmo, em acréscimo, na verdadeira pura natureza de um homem, como resultado verdadeiro uma alma racional, e existindo em um corpo humano verdadeiro.
  7. Que Jesus Cristo, quando relativamente à carne, foi concebido pelo Espírito Santo no útero da virgem Maria, e posteriormente nasceu, foi circuncidado, batizado, tentado; e também que Ele sentia fome, sede, comia, bebia, crescendo tanto em altura como em conhecimento; Ele ficava cansado, dormia, e finalmente foi crucificado, morto, sepultado, e que Ele ressuscitou novamente, ascendendo ao céu: e que por Si mesmo como único Rei, Sacerdote. (cremos segundo a Bíblia: Sumo Sacerdote) e Profeta da igreja, todo o poder tanto no céu como na terra lhe foi dado.
  8. Que a graça de Deus, através da acabada redenção de Cristo, devia ser preparada e oferecida a todos sem distinção, e que não de modo falso, mas de boa fé, em parte pelas coisas criadas, que declaram as coisas invisíveis de Deus, e em parte pela pregação do Evangelho.
  9. Que os homens são habilitados pela graça de Deus através da redenção de Cristo, (pelo Espírito Santo, pela graça, sendo antes para eles a graça precedente) a se arrependerem, crerem, e se volverem para Deus, para conquistarem a vida eterna; e assim por outro lado, eles são aptos por eles mesmos a resistirem ao Espírito Santo, se afastarem de Deus, e perecerem para sempre.
  10.  Que a justificação do homem diante do tribunal Divino (que é tanto o trono de Justiça como de Misericórdia), consiste em parte pela imputação da justiça de Cristo que é apropriada pela fé, e em parte pela justiça inerente da santidade deles mesmos, pela operação do Espírito Santo, que é chamado de regeneração ou santificação; desde que qualquer um é justo, se pratica a justiça.
  11.  Que a fé destituída das boas obras, é vã; mas a fé verdadeira e viva é distinguida pelas boas obras.
  12.  Que a Igreja de Cristo é um grupo de fiéis; batizados depois da confissão do pecado e da fé, favorecida com o poder de Cristo.
  13.  Que a Igreja de Cristo tem poder delegado por eles mesmos de anunciar a palavra, administrar os sacramentos, apontar ministros, destituí-los, e também de excomunhão; mas o último apelo é o dos irmãos ou corpo da igreja.
  14.  Que o batismo é um sinal externo da remissão de pecados, da morte e de se tornar à vida, e portanto, não pertence às crianças.
  15.  Que a Ceia do Senhor é o sinal externo da comunhão de Cristo, e da fidelidade dentre eles mesmos pela fé e amor.
  16.  Que os ministros da igreja são, não somente bispos a quem o poder é dado de distribuir tanto a palavra como os sacramentos, mas também são os diáconos, homens, que assistem aos negócios dos irmãos enfermos e pobres.
  17.  Que os irmãos que persistem em pecados conhecidos por eles mesmos depois da terceira admoestação, devem ser excluídos do companheirismo dos santos pela excomunhão.
  18.  Que aqueles que são excomungados não devem ser evitados no que pertence aos negócios do mundo.
  19.  Que o morto (ou ser vivo instantaneamente transformado) ressuscitará novamente com os mesmos corpos: não a substância mas, na natureza sendo transformada.
  20. Que depois da ressurreição, todos serão apresentados no tribunal de Cristo, o Juiz, para serem julgados de acordo com as suas obras; os pios, depois da sentença de absolvição, se regozijarão na vida eterna com Cristo no céu; os ímpios, condenados serão punidos no inferno como os demônios e seus anjos.
 Entre os muitos grupos de Batistas existentes na época, um pode evidentemente se distinguir dos demais que são: os crentes “BATISTAS DO SÉTIMO DIA”, que mantém os princípios Sabáticos.

OS BATISTAS DO SÉTIMO DIA acrescentariam a seguinte crença a maioria das crenças listadas acima. Isto fazia deles muito impopulares mas, não obstante aqueles que foram adiante de nós por manterem firmemente suas crenças. Isto faz o contraste deles com os grupos batistas gerais e Particulares, embora eles partilhem muitas idéias.
 
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