E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se. E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai. E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres. E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras. E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe. E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.   Marcos 14:32-42

Certa vez um famoso psicólogo afirmou: “Quando um paciente entra em minha sala não estou tratando somente ele, mas toda a humanidade”. Tenho procurado aplicar a essência de tal pensamento em vários momentos. Quando conduzo minha moto, por exemplo, afinal, um possível acidente não afetaria apenas a mim; afetaria também familiares que, além do desgaste emocional, teriam que arcar com cuidados físicos ou até mesmo auxílio financeiro. Somos seres interdependentes, os conflitos na Palestina coloca em risco também a segurança mundial. Muitas são as tentações individuais que podem repercutir na vida familiar. Vigiar e orar é um bom método para que nossas atitudes sejam pensadas não apenas do ponto de vista individual mas também coletivo.

 

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