Texto de Estudo

{bibia Colossenses 1:10-12}

 

INTRODUÇÃO

Após termos estudado por onze semana a Carta aos Efésios, nos dois próximos sábados debruçar-nos-emos em dois estudos baseados na Carta aos Colossenses. Esse escrito paulino é considerado um dos maiores tratados cristológicos do Novo Testamento. Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que Colossenses seja a epístola mais profunda que Paulo escreveu.  A mensagem de Colossenses é desesperadoramente necessária para a Igreja contemporânea. Vivemos num tempo de tolerância com o erro e de intolerância com a verdade. Ao mesmo tempo em que as heresias se aninham confortavelmente na Igreja, embaladas nos braços da tolerância e do sincretismo religioso, a verdade é atacada com rigor excessivo. Mais do que nunca, estudar Colossenses é oportuno e necessário, uma vez que testemunhamos um ressurgimento vigoroso de obras insolentes atacando o nosso bendito Deus e Salvador Jesus Cristo.  

A perícope em apreço é uma das orações de Paulo. É interessante observar que na maioria das nossas reuniões de orações, a grande motivação provém das necessidades de cada um: saúde, finanças, relacionamentos, famílias e causas na justiça. Embora, não haja nada de errado em orar por essas coisas, precisamos aprender com Paulo a priorizar a nossa vida espiritual, o nosso viver com Deus, na verdade esta é a nossa principal e maior necessidade.

Um simples levantar as mãos na igreja numa atitude de “entrega da vida ao Senhor”, não faz de nós cristãos genuínos. Essa atitude é só o primeiro passo. Precisamos nos manter firmes em nossa caminhada, andando e vivendo de modo digno do nosso Senhor e Salvador. Jesus está às portas e nunca foi tão necessário preparação e prontidão por parte de sua Noiva, a Igreja.

Mas o que significa realmente viver de modo digno? Será que Jesus tinha em mente nos enclausurar, nos fechar em um mosteiro para que não víssemos o que acontece no mundo? Vejamos o que a oração paulina tem a ensinar-nos.

 

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

Em sua prece em favor dos irmãos de Colosso, Paulo rogou por conhecimento e poder. Orou para que os cristãos conheçam a vontade de Deus e tenham poder para realizá-la. A oração é o meio apontado por Deus para nos apropriarmos das bênçãos que são nossas em Cristo Jesus.  O conhecimento da vontade divina não é do gênero da gnose misteriosa que os mestres gnósticos pretendiam ter para seus “iniciados”.  Ao contrário, é uma compreensão profunda da natureza da revelação de Deus em Jesus Cristo, uma revelação maravilhosa e redentora.  Vale a pena destacarmos dois pontos:

1)A necessidade de o cristão conhecer a vontade de Deus (v.9). Paulo não pede apenas que os cristãos conheçam a vontade de Deus, mas que transbordem desse conhecimento. É interessante perceber que o original grego não tem uma palavra separada para “pleno”, no tocante ao conhecimento; mas a forma epignósis é a forma intensificada, em contraste com o conhecimento do gnosticismo.  Há quem afirme que epignósis é mais do que gnosis; trata-se de um dom e uma graça do Espírito Santo.  Esta palavra ocorre mais na carta aos Colossenses do que em qualquer outra epístola de Paulo. A vida cristã não pode ser vivida na dimensão da mediocridade. Ela fala de plenitude, de algo grande, profundo, caudaloso. 

Alguém já disse que somos a geração que desaprendeu a orar. O pastor Russel Shedd disse certa feita que “os santos do passado passavam horas na presença de Deus que pareciam segundos, nós passamos segundos que parecem horas". Esquecemos, inclusive, que o grande objeto da oração é conhecer plenamente a vontade de Deus. Na oração não objetivamos tanto que Deus nos escute como escutar nós mesmos a Deus; não se trata de persuadir a Deus para que ele faça o que nós queremos, mas de descobrir o que ele quer que realizemos. Em vez de pedir para Deus mudar sua vontade, devemos rogar que a vontade de Deus seja feita. O primeiro propósito da oração não é tanto falar com Deus, mas escutá-lo.

Conhecer a vontade de Deus é vital para o crescimento espiritual. A ênfase de Paulo está no conhecimento e não no sentimento. Vivemos numa época em que as pessoas querem sentir e não pensar. Elas querem experiências e não conhecimento. Elas buscam o sensório e não o racional. Conhecemos a vontade geral de Deus através das Sagradas Escrituras. Tudo quanto o homem deve saber está registrado na Palavra. Não devemos buscar a vontade de Deus fora das Escrituras, consultando “pessoas iluminadas”. A vontade de Deus não nos é revelada por sonhos, visões e revelações forâneas às Escrituras. É importante enfatizar que Paulo pede a Deus o transbordamento do pleno conhecimento da vontade de Deus. 

Paulo usa de intensidade nas suas palavras. Seu pedido é em grau superlativo. 

Paulo ora para que esses cristãos sejam controlados pelo pleno conhecimento da vontade de Deus. 

2)Como o cristão pode conhecer a plenitude de Deus. Paula passa a ensinar o processo e o meio de chegar a esse conhecimento. Sabedoria e entendimento espiritual são os critérios pelos quais distinguimos essa vontade das atraentes vontades contrárias àquilo que Deus quer.  Dois instrumentos são mencionados na busca da vontade de Deus: sabedoria e entendimento espiritual:  

a. Em toda sabedoria. A sabedoria é a habilidade de usar os melhores meios para os melhores fins.   A sabedoria, do grego sophia, era a bandeira principal do gnosticismo. Eles entendiam que essa sabedoria só seria alcançada através da iniciação em seus mistérios. Paulo os refuta dizendo que os cristãos em Cristo é que conhecem essa sabedoria, e não os místicos. Sabedoria é olhar para a vida com os olhos de Deus. É ver a vida como Deus a vê. É ter as prioridades que Deus tem.  A verdadeira sabedoria está em Cristo. Nele estão ocultos todos os tesouros da sabedoria. A sabedoria crista é o conhecimento dos princípios de Deus exarados nas Escrituras Sagradas.

b. Em todo entendimento espiritual. Se a sabedoria fala da revelação de Deus, o entendimento espiritual fala da aplicação pormenorizada dessa revelação. O entendimento espiritual, synesis, é o “conhecimento crítico”, relacionado à capacidade de aplicar os princípios da Palavra de Deus a cada situação da vida. A palavra refere-se à reunião de fatos e informações para tirar conclusões e identificar os relacionamentos.  É a habilidade de provar, distinguir, avaliar e formar juízos. Assim, pois, quando Paulo pede a Deus sabedoria e entendimento espiritual para os cristãos, pede que entendam as grandes verdades do cristianismo e sejam capazes de aplicar essas verdades às tarefas e decisões da vida cotidiana. E possível que alguém seja um perito em teologia e ao mesmo tempo um fracasso na vida. Pode ser capaz de escrever e falar sobre as grandes verdades eternas e, entretanto, carecer inteiramente de capacidade para aplicar essas verdades aos assuntos de cada dia. O cristão deve conhecer o que significa o cristianismo, não em teoria, mas no trabalho da vida diária. 

 

COMO VIVER PARA AGRADAR A DEUS

Paulo é mestre por excelência. Ele não deixa de ensinar nem mesmo em suas orações.  As oração dele são didática. Suas orações são aulas de teologia. Nesta oração feita em favor dos irmãos de Colossos, alguns propósitos são contemplados pelo apóstolo. Vimos que ele rogou por conhecimento e entendimento. O conhecimento deve nos levar à prática. Não basta ter informação certa na mente, precisamos ter vida certa com Deus. Viver de modo digno de Deus é procurar andar como Jesus andou. Paulo, por meio de quatro gerúndios, menciona quatro maneiras de vivermos uma vida digna de Deus.

a. Vivendo para o inteiro agrado de Deus (v.10). William Barclay diz que não há nada mais prático no mundo do que a oração.  A oração não é um escape da realidade. Não é apenas uma solitária meditação em Deus, mas também uma caminhada com Deus. Oração e ação caminham de mãos dadas. Oramos não para escapar da vida, mas para enfrentá-la. “Viver para o seu inteiro agrado” é, em síntese, o único propósito para o qual vivemos. Deve ser um esforço consciente para agradar a Deus em tudo. 

O apóstolo e os que estão com ele oram para que os colossenses “andem” (cf Versão Revista e Corrigida) ou se conduzam em harmonia com as responsabilidades advindas do novo relacionamento deles com Deus. Não deve existir nada pela metade nesse estilo de vida. Pelo contrário, devemos viver para o completo deleite divino, com uma consciência desejosa de agradar a Deus em tudo. Que essa conduta que glorifica a Deus certamente será o resultado de ser cheio do pleno conhecimento de sua vontade, é fácil de ver, pois quanto mais os filhos de Deus o conhecem, tanto mais irão amá-lo; e quanto mais o amarem, tanto mais desejarão obedecê-lo em pensamento, palavras e ações.   

b. Frutificando em toda boa obra (v.10).  Paulo dedica grande valor às boas obras vistas como fruto - não a raiz - da graça.  Boas intenções e belas palavras não bastam. O cristão deve dar bons frutos. Sua união com Cristo é patenteada em frutos (João 15:8). A presença do Espírito no seu coração se evidencia em fruto (Gálatas 5:22). Não se trata de ação ou obra alguma que o homem possa efetuar para conseguir mérito aos olhos de Deus, mas, sim, de atos tão cheios de amor que quem os observa não pode explicá-los sem recorrer à operação de Deus na vida do cristão. 

c. Crescendo no pleno conhecimento de Deus (v.10).  Note que o apóstolo faz com que o pleno conhecimento de Deus seja tanto o ponto de partida (v.9) como a característica resultante (v. 10) de uma vida que agrada a Deus. Isso não é de se estranhar: o conhecimento verdadeiro e empírico de Deus acarreta uma medida sempre crescente desta mesma vantagem. Esse conhecimento não é teórico, mas experimental.  É levar Deus a sério. É ter um relacionamento íntimo com Deus em vez de especulá-lo. É andar face a face com Deus. Às vezes, somos como Absalão, estamos na cidade de Jerusalém, mas não vemos a face do Rei. Esse conhecimento de Deus é dinâmico e progressivo.  O profeta Oséias diz que devemos “conhecer e prosseguir em conhecer a Deus” (Os 6:3). Carson diz que os cristãos são organismos que crescem, e não máquinas que simplesmente desempenham a função para a qual foram projetadas. 

d. Sendo fortalecidos com todo o poder (v.11). O aforismo “conhecimento é força” é verdadeiro na vida espiritual mais do que em qualquer outra área. Quando uma pessoa cresce no pleno conhecimento de Deus, sua força e coragem aumentam.  Por meio da oração alcançamos não apenas conhecimento da vontade de Deus, mas também poder para realizá-la. Ralph Martin diz que o alvo desta oração é que a igreja não fracasse diante do ataque ou do desencorajamento, não deixando de cumprir seu mandato missionário.  O apóstolo Paulo, ao referir-se ao poder de Deus, em nosso texto de estudo, usa dois termos distintos no grego: dynamis – de onde temos algumas palavras em nosso vernáculo, como “dinamite”, “dinâmico” – que significa “poder inerente”; e kratos, que significa “poder manifesto” colocado em ação. A virtude da vida cristã é apenas resultado do poder de Deus operando em nossa vida.  Paulo pede nesta oração poder sobre poder. Ele fala de dynamis, a dinamite que atravessa rocha granítica e quebra as resistências mais severas. O poder que capacita aos cristãos a serem dinâmicos na pregação do Evangelho. Esse é o poder ilimitado de Deus que criou o universo e ressuscitou Jesus dentre os mortos. Esse mesmo poder está à disposição da Igreja. Paulo fala também de Kratos, o poder daquele que governa o universo. Aquele que está assentado no trono e dirige as nações é o mesmo que nos capacita a viver de forma vitoriosa.  Esse poder se mostra bem diferente da força que o mundo admira. Caracterizam-no não a valentia, a bordoada, os punhos batendo na mesa, mas, ao contrário, pela “paciência” e “longanimidade”. 

 

A CAPACITAÇÃO POR MEIO DA ORAÇÃO 

A oração nos capacita a enfrentarmos os grandes desafios que a vida cristã nos apresenta.  Por meio da oração somos capacitados por Deus a quatro atitudes . Senão vejamos:

a)Como lidar com as circunstâncias difíceis (v.11). A palavra grega hupomone, “perseverança”, significa paciência para suportar circunstâncias difíceis. Perseverança é paciência em ação. Não é sentar-se em uma cadeira de balanço e esperar que Deus faça alguma coisa. É o soldado no campo de batalha, permanecendo em combate mesmo quando as circunstâncias se mostram desfavoráveis. É o corredor na pista, recusando-se a parar, pois deseja vencer a corrida (Hebreus 12:1).  Hupomone é uma das palavras mais ricas do Novo Testamento. Ela fala da paciência com circunstâncias difíceis. O cristianismo é diferente do estoicismo. Essa filosofia grega dizia que o homem não pode mudar as coisas. Existe um determinismo cego e implacável, e o segredo da felicidade é submeter-se a este destino sem reclamar. Um estoico trinca os dentes e atravessa as crises de forma determinada, mas sem alegria. O cristão, porém, não crê em destino cego. Ele não crê em determinismo. Ele entende que Deus é soberano e governa todas as coisas. Quando passa por circunstâncias difíceis, não lamenta, não murmura, mas triunfantemente suporta as adversidades, sabendo que Deus está no controle de todas as coisas e realiza todas as coisas para o seu bem. Hupomone não só significa capacidade para suportar as coisas, mas também habilidade para transformar essa situação adversa em triunfo. Trata-se de uma paciência triunfadora. E aquele espírito que não pode ser vencido por nenhuma circunstância da vida. É a capacidade de sair triunfante de qualquer situação que possa acontecer.  Muitas pessoas são como os soldados de Saul; quando veem os gigantes ficam desanimados e desistem da luta (1 Samuel 17:10-11,24). Para o cristão, todavia, é sempre cedo demais para desistir.

b) Aprendemos a lidar com pessoas difíceis (v.11). A palavra grega makrothymia, que significa “longanimidade”, fala da paciência com pessoas difíceis. Se hupomone trata de paciência com as circunstâncias, makrothymia trata de paciência com as pessoas. Ralph Martin afirma que a longanimidade (makrothymia) é a virtude necessária quando pessoas difíceis de ser suportadas atentam contra nosso autocontrole. Longanimidade é um ânimo espichado ao máximo. É a capacidade de perdoar em vez de revidar. É a atitude de abençoar em vez de amaldiçoar. É a decisão de acolher em vez de escorraçar. E pagar o mal com o bem. E orar pelos inimigos e abençoar os que nos perseguem. É o oposto de vingança.  Vale lembrar que, para os gregos, ser longânimo não era uma virtude, pelo contrário era considerado um defeito de caráter. A virtude para eles era a vingança. Na vida cristã, como o exemplo deixado por Cristo, longanimidade é uma das virtudes a serem cultivadas, é parte do fruto do Espírito Santo em nós. Ela é a qualidade da mente e coração que faz que sejamos capazes de suportar as pessoas de tal maneira que a sua antipatia, malícia e crueldade não nos arrastem para a amargura; que a sua indocilidade e loucura não nos forcem ao desespero; que a sua insensatez não nos arraste à exasperação, nem sua indiferença altere nosso amor.  

c) Somos capacitados a cantar nas noites escuras (v.11). Muitas pessoas podem até suportar circunstâncias adversas e lidar com pessoas difíceis, mas perdem a alegria no meio desse mar revolto. A maneira de lidar com situações adversas e pessoas difíceis não é travando uma luta triste, mas agindo com uma atitude radiante e luminosa. A alegria crista está presente em todas as circunstâncias e diante de todas as pessoas.  Alegria é negócio sério no céu. O cristão triste é um difamador do seu Senhor. Se não há alegria em nossa vida, há algum vazamento em nosso depósito espiritual. Podemos nos entristecer por um momento, mas devemos lembrar que “a alegria vem pela manhã”. O cristão cheio do Espírito Santo canta na prisão como Paulo e Silas cantaram em Filipos. Como Jó, ele sabe que Deus inspira canções de louvor até nas noites escuras. É importante ressaltar que essa alegria ultracircunstancial não é um sentimento natural que nós mesmos criamos, mas algo que o Espírito Santo produz em nós. A alegria é fruto do Espírito! Como diz a canção “ainda se vier noites traiçoeiras, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo. O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo.”

d) Aprendemos a agradecer pela gloriosa herança futura em meio à pobreza do presente (v.12). Gratidão é voltar os olhos ao passado e esperança direcionar os olhos para o futuro. Nossa vida deve ser um eterno hino de gratidão a Deus, por aquilo que ele fez, faz e fará por nós (Efésios 5:20; 1 Tessalonicenses 5:18). Em sua petição a Deus, Paulo lembra àqueles irmãos que a vida cristã é muito mais do que esperar algo de Deus. A vida cristã também envolve aquilo que Deus espera de nós. E uma das coisas mais comuns, e mais simples que podemos dar a Deus é a gratidão. O fruto de nossos lábios é a agradecer ao Senhor por tudo que fez por nós. Sua principal obra em nós foi a redenção de nossas almas. É possível que Ele não queira resolver todos os nossos problemas (que são legítimos, disso não temos dúvidas). Entretanto, resolveu o principal – livrou-nos da condenação eterna. 

A gratidão, obviamente, é resultado da conscientização da obra de Deus operada na vida do que crê. Deus nos fez participantes da herança dos santos. Esta herança se refere a mesma feita aos patriarcas. Na qual somos inseridos, graças a Jesus Cristo. Apesar de Canaã ter tipificado esta herança. Pelo ângulo de vista de Paulo, esta “herança dos santos na luz” excede em tudo aquilo que Canaã foi para aqueles que viveram pela fé antes da obra consumada de Cristo. Canaã foi apenas uma sombra. A herança dos santos na luz é a realidade! E é para lá que os que vivem pela fé depois da obra consumada de Cristo caminham. Pois, “... nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 3:20).  Aqueles que estavam, anteriormente, alienados e sem Cristo, os que eram "estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Efésios 2 12), agora passaram a ter direito à escritura do paraíso, lavrada por Jesus Cristo, favorecendo-lhes em tudo.

 

CONCLUSÃO

Ao estudarmos essa oração maravilhosa, vimos quão penetrante ela é. Precisamos de inteligência espiritual a fim de viver de modo agradável a Deus. Também precisamos de obediência prática em nossa caminhada. Mas o resultado de tudo isso deve ser poder espiritual no ser interior, o qual gera perseverança e longanimidade alegre com ações de graças. Você tem orado dessa maneira ultimamente?

Num mundo em que virou as costas para Deus, nada melhor do que estas diretrizes práticas fornecidas por Paulo. Apesar de ser endereçada a um grupo específico, podemos captar um apelo genérico nesta carta. Não somos os colossenses. Todavia, podemos nos identificar com eles. Hoje em dia precisamos urgentemente como viver uma vida de modo digno do senhor. E como vimos isso passa pela frutificação, crescimento, fortalecimento e agradecimento. Que estas sejam nossos alvos daqui por diante. 

 

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