O que se vem há muito se apresentando como Cristianismo é um ensino corrompido. É um "cristianismo" (entre aspas) espúrio que usurpou o lugar da fé genuína, chamado Catolicismo Romano. 

Desde os primórdios do Cristianismo, durante os três primeiros séculos da Era Cristã, Roma desencadeou dez grandes perseguições aos cristãos, que se sucederam uma após outra, à medida que seus césares (de Nero a Diocleciano) iam subindo ao poder.

Com a subida do imperador Constantino ao trono e a de Teodósio, seu sucessor, proclamou-se em Roma e em todo o império, o principio de tolerância religiosa. Antes atroz perseguidora, Roma abraça o Cristianismo sem contudo deixar para trás seus deuses.  

Dentre outras coisas que iremos abordar neste trabalho, veremos que a igreja católica se tornou romana, não pela pretensão de ter sido Pedro o primeiro bispo de Roma, mas pela influência do próprio império dentro da igreja, desvirtuando-a e descaracterizando-a ao ponto de sua paganização.

O testemunho da história conta-nos casos de opressão em que a igreja romana, em nome de Cristo e da sua religião, é acusada de usar da mentira, da violência, da prepotência para castigar, matar e destruir aqueles que julgava seus inimigos ou que de seus erros divergiam. 
Confissões extorquidas pela tortura; morticínios e destruições como foi o caso da matança dos Valdenses e o massacre dos Huguenotes (protestantes franceses) conhecida como " a noite de São Bartolomeu" , foram provocadas por causa da intolerância religiosa da igreja romana que ameaçava sufocar de uma só vez a Obra Evangélica na França como em toda a Europa. Perseguições eram promovidas com o fim de extirpar a "heresia" tudo em nome daquele que não veio destruir vidas, mas salvá-las. 

Prova disso foi a "Santa Inquisição da Igreja Católica" que de santa só teve o nome. Estabelecida em 1231 pelo papa Gregório IX , os tribunais de "Santo Oficio" como também era conhecida a Inquisição, martirizaram milhares de santos, acusando-os de heréges e inimigos da igreja (romana). Fogueiras humanas iluminavam as noites sombrias enchendo o céu de fumo e a terra de luto. Roma insaciável, continuava a derramar o sangue dos martíres.

Os nefandos tribunais da Inquisição covardemente fizeram milhões de vítimas, entre judeus e cristãos. Período negro da história, obra prima da
crueldade satânica, permitida talvez para nos servir de aviso para sair-mos e nos livrar-mos de Roma e do seu Sistema.
 
EIS ALGUNS PONTOS DO CONFRONTO:

Bíblia X Catolicismo Romano

IDOLATRIA: UM GRAVE ERRO DA IGREJA ROMANA

O primeiro mandamento bíblico prescreve: " Eu sou o Senhor teu Deus! Não farás para ti imagens de escultura, nem semelhança do que há em cima nos Céus... Não te curvarás diante delas nem as servirás" (Êxodo 20:4). No entanto no catolicismo romano as imagens tem prioridade por serem os esteios da Igreja. Os ídolos do paganismo e as estatuetas da Igreja Católica são formas de idolatria que confrontam-se com a Bíblia.
O culto a Deus deve ser realizado em espírito, sem o auxílio de qualquer objeto ou representação material, pois Deus é Espírito e importa que os que adoram a Deus o adorem em espírito e em verdade (João 4:24). Este é o culto preconizado nas Escrituras, exigido por Deus em todos os tempos.

As Escrituras condenam o culto por meio de imagens, isto sempre foi abominação a Deus. Porém, contrariando à sua Palavra, a igreja católica romana ensina a adoração de imagens e enche os seus templos de ídolos, conservando os seus adeptos na ignorância ao esconder-lhes a verdade bíblica.

Não há um só trecho no Novo Testamento que fale em Ter havido na igreja primitiva alguma procissão eucarística e que mostre algum dos apóstolos ou servos do Senhor incensando imagens. A razão porque não há é que o culto às imagens foi decretado pelo II Concílio de Nicéia em 787 dC, e a procissão eucarística teve seu início em 1360 dC. 

O apóstolo Paulo em Atos dos Apóstolos 17:29 faz a seguinte declaração: " Sendo nós pois geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens." 

No entanto existe na Basílica de São Pedro em Roma, uma imagem deste apóstolo feita de bronze, cujo pés se gastaram de tantos beijos dos seus adoradores. O missal da igreja romana manda que se adore a cruz : "vinde e adoremos". O clero e os leigos adoram a cruz tirando os sapatos, ajoelhando-se e beijando-a . Os fiéis carregam suas imagens em procissão, queimam incenso às imagens e lhes acendem velas . Fazem promessas a inúmeros "santos" e lhes atribuem milagres, não já aos santos mas imagens desses. E a Palavra de Deus adverte: "congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações: NADA SABEM OS QUE CONDUZEM EM PROCISSÃO AS SUAS IMAGENS DE ESCULTURA, feitas de madeira e rogam a um deus que não pode salvar" (Isaías 45:20).

Observe agora atentamente o Salmos 115 versos de 2 à 8:
Os romanistas adoram de fato as imagens e isto é pecado de idolatria, condenado por Deus em sua Palavra: "não erreis: nem os devassos, NEM OS IDÓLATRAS... herdarão o reino de Deus" (I Corintios 6.10).

Devemos buscar a Deus conforme os ensinos de sua Palavra e seguir a orientação que nos dá quanto ao culto que lhe devemos tributar. O culto deve ser tributado tão somente a Deus. Todavia, a igreja romana estabeleceu três espécies de culto:

  1. O de LATRIA, devido somente a Deus;
  2. O de HIPERDULIA, que se deve prestar a Maria, e
  3. O de DULIA, que se deve tributar aos santos e aos anjos. Esta divisão porém, não é bíblica nem lógica.

Não temos nem um simples exemplo nas Escrituras de adoração a Maria, ou aos santos e anjos. Antes estes, quando os pagãos os queriam adorar, eles os impediam, ensinando-os que só deviam adorar a Deus. 
Exemplos:

  1. Jesus citando Deuteronômio 6:13 , disse ao tentador: 
    "AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁS E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Mt. 4.10) 
  2. Pedro rejeitou a adoração de Cornélio em Atos dos Apóstolos 10:26
  3.  Barnabé e Paulo não receberam a adoração dos habitantes de Listra (Atos dos Apóstolos 14:11-18) dizendo ao povo: "Varões, porque fazeis estas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeito às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo" . 
  4.  O Anjo não consentiu que o apóstolo João o adorasse (Apoc 19.10) e  
  5.  Maria, mãe de Jesus nunca em seu coração teve a pretensão de se tornar objeto de culto, mas deixou-nos um único mandamento: " FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER" (João 2:5).

E o que Jesus está nos dizendo é que "a hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" (João 4:23).

Caro leitor(a), o nosso corpo é templo do Espírito Santo (I Cor 6.19), e o Deus vivente quer fazer nele morada. Pois então me diga: Que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso temos nós com os ídolos que Deus abomina e que se encontram presentes no interior das igrejas católicas? A Bíblia diz: "convertei-vos e deixai os vossos ídolos" (Ezequiel 14:6) e " saí do meio deles e apartai-vos ... e eu vos receberei, diz o Senhor Todo Poderoso" (II Cor 6.14c, 16 a, 17 e 18b).

Leitor (a) amigo (a) , atenta para o que está escrito na Palavra de Deus e converta-se dos ídolos para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro, pois o fim dos idólatras é o ardente Lago de Fogo e Enxofre (Apoc 21.8).

O PAPA É IDÓLATRA

Outros versículos bíblicos sobre idolatria:
Levíticos 26:1 ; Deuteronômio 4:23; Deuteronômio 7 25,26; Isaías 44:17-20; Isaías 45:20; Jeremias 10:5; Jeremias 10:14-15; Ezequiel 20:18-19; Os 4.12; Zacarias 15:2; Atos dos Apóstolos 17:16-29; I Tess 1.9 e 1 João 5:21.
"... não te curvarás a elas nem as servirás" (Êxodo 20:4

 

Dogma da Infalibilidade Papal

O dogma da infalibilidade papal foi declarada pelo papa Pio IX no Concílio Vaticano I (1869-1870) realizado na Basílica de São Pedro, em Roma.
A pretensão do papado consiste em dizer que o bispo da diocese de Roma é o Papa ou Pai da Cristandade, o sucessor de Pedro e o Vigário de Cristo com autoridade temporal e espiritual não somente sobre as igrejas, mas também sobre os reinos que há na terra.

Estas declarações praticamente são baseadas em uma só passagem das Escrituras, Mateus 16:18 nas palavras que Jesus dirigiu a Pedro. A interpretação romanista é que ali Cristo constituiu a Pedro como uma Pedra ou o Alicerce da Igreja. Além disso, se diz que Pedro foi o fundador e o primeiro bispo da igreja cristã em Roma.

Estas declarações merecem de nossa parte uma análise serena, imparcial e conscienciosa. Devemos recorrer à Bíblia, para ver se ela dá seu apoio a tão alarmantes pronunciamentos. E a história nos dirá se a primazia do Papa e sua apetecida infalibilidade foram verdades religiosas e feitos patentes reconhecidos através dos séculos do Cristianismo.