Respostas sobre a Igreja Católica e a Bíblia

O devoto procura fazer a vontade de Deus, em amor a sua fé, da maneira que foi ensinado. As grandes romarias feitas à cidade de Aparecida do Norte e a Juazeiro do Norte são uma evidência dessa dedicação. Contudo, “a autoridade da Escritura não depende do testemunho de qualquer homem ou Igreja, mas depende somente de Deus, que é seu autor” (2 Timóteo 2:16). Veja como Tomas à Kempis, da Ordem de Santo Agostinho, comenta João 14:6:

"Sem o caminho, não há ida, sem a verdade, não há saber, sem vida, não há viver."

A paganização da doutrina cristã ocorreu durante os séculos. Foram acrescentadas diversas práticas condenadas pela Bíblia. Vejam algumas:

O nome “protestante”, usado para designar pejorativamente os crentes, foi dado aos integrantes do movimento denominado de “A Reforma Protestante”, ocorrido no século XVI contra os falsos ensinos do catolicismo. Poucos sabem, porém, que a Reforma foi liderada por um padre chamado Martinho Lutero, que descobriu a verdade sobre a doutrina da Igreja Católica ao traduzir a Bíblia para o alemão. Lutero defendeu três pontos:

A Bíblia responde em Êxodo 20.3-17 que o segundo mandamento é omitido no catecismo romano e o último foi desdobrado em dois, para que os católicos não conheçam a verdade sobre a idolatria.

Os chamados livros apócrifos foram acrescentados à Bíblia pela Igreja Católica em 8 de abril de 1546 no Concílio de Trento (1545 - 1563). Trata-se do livro de Tobias, Judite, Sabedorias de Salomão, Eclesiástico, Barucque, A Epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e acréscimos feitos a Ester e a Daniel. Wayne Grudem alista 4 fatos que comprovam que você não pode aceitá-los com Palavras de Deus: 

A Igreja Católica Romana está convicta de que a cristandade deve existir sob a direção da Igreja de Roma. Antes os protestantes, evangélico e outros grupos que saíam da Igreja de Roma eram considerados por ela apóstatas e hereges, depois irmãos separados e agora são convidados a voltarem para sua casa. O objetivo final do movimento ecumênico é reunir e unificar toda cristandade (1 João 4:6; 2 João 9:10; 2 Coríntios 6:14; 1 Coríntios 10:21Amós 3:3)

Em 1229, no Concílio de Tolosa, o clero proibiu o uso da Bíblia para leigos e até pouco tempo as missas eram em latim. Por quê? Inventaram que ler o livro da capa preta deixava a pessoa louca. Este é o cúmulo do absurdo!

Jesus jamais mencionou ou disse para consultar outros documentos além da Escritura Sagrada. Ao contrário, 1 Coríntios 4:6 diz: não ultrapasseis o que está escrito. Na verdade, a Bíblia responde severamente:

No Compêndio do Vaticano II, lê-se o seguinte: "Não é através da Escritura apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso ambas (Escritura e Tradição) devem ser aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverência" (p.127). No 3º Catecismo (p. 152 a p. 154), lemos que a "tradição é a palavra de Deus, mas comunicada de viva voz por Jesus Cristo e pelos seus apóstolos e transmitida inalterada de século em século até nós... à tradição deve dar-se o valor que se da à Palavra de Deus revelada, contida nas Sagradas Escrituras". Este ensino anula a suficiência da Bíblia como a Palavra de Deus.

A história mostra que em 1546 a Igreja Católica colocou a tradição eclesiástica em pé de igualdade com as Escrituras. Por diversos fatores, dificultou-se a livre leitura da Bíblia. Muitos ficaram sem conhecer a palavra de Deus por séculos. Deste modo, milhares de pessoas nasceram, viveram e morreram mergulhadas na superstição, sem terem conhecido o plano de salvação. Jesus condenou duramente tal prática (Mateus 15:3 e Marcos 7:3-13).