Por mais que os interessados tentem desviar o foco da essência do tema, a Teoria da Evolução – ou Seleção Natural – de Darwin pode ser resumida m pequenas, simples e objetivas premissas. Grosso modo, podemos resumi-la na tese de que o meio, de uma forma geral, obriga os organismos nele contido a se adaptarem a ele.

Os que não conseguem, ficam para trás, desaparecem, morrem. Os que se adaptam o fazem porque suas estruturas adquirem as condições necessárias para sua sobrevivência – as mudanças ou mutações, como seria chamada a evolução – que, por sua vez, são transmitidas geneticamente para as gerações seguintes. 

Darwin não foi o genial criador dessa tese, assim como Einstein criou a Teoria da Relatividade, por exemplo, mas sim seu avô, Erasmus Darwin, já a muito falava sobre o assunto. O que seu neto pródigo fez foi tentar, na prática, provar como a coisa toda funcionava, através de sua célebre jornada ao redor do mundo.

Evolução Humana: Uma FarsaO problema, é que debater essa questão vai muito além de um simples contraponto antropológico. Isso porque, se formos discutir a origem e evolução das espécies, necessariamente – e obrigatoriamente – discutiremos também em relação ao ser humano conforme o vemos hoje. Remontaremos à criação – ou como preferem ‘ao nascimento’ – do próprio universo, quando este (o homem), sequer existia.

Só  então encontraremos os argumentos pertinentes que deverão – ou pelo menos deveriam – fundamentar os pontos de vistas envolvidos.  

Por si só, já partimos de algo que a ciência é incompetente para definir com exatidão: Como, quando e onde nasceu o universo tal qual o conhecemos? 

Perguntado sobre como tudo começou, Marcelo Gleiser disse: “Não sabemos!” – e finaliza sua resposta citando um fantástico teólogo (Agostinho), que diz que o tempo “surge com a criação”. Resposta brilhante de um cientista idem. 

E aí  fica a questão: como discutir, afirmar ou defender cientificamente uma tese (A evolução das espécies) se esta depende de pressupostos e fundamentos científicos que não podem ser explicados?  

Aí  vira metafísica, que na descrição de Voltaire consiste em “Procurar, em um quarto escuro, um gato preto que não está lá”.  

Os evolucionistas nunca se entenderam. H.J.Muller, Prêmio Nobel, contestou a tese categoricamente, levantando suspeitas óbvias, que muitos insistem em não ver, sobre a questão dos ‘caracteres adquiridos’. Ele disse: “Apesar da forte influência do meio ambiente na modificação do corpo como um todo, e até mesmo do protoplasma das suas células, os genes dentro da célula deste corpo retém a sua estrutura original sem alterações específicas causadas pela modificação do corpo, de modo que, quando o indivíduo se reproduz, transmite à sua progênie os genes não afetados pelos seus próprios ‘caracteres adquiridos’” (Enciclopédia Britânica, Vol. 22, pág. 988, 1959).

Como a coisa ficou sem terra sob os pés, veio o renomado cientista Stephen Jay Gould, juntamente com o paleontólogo Niles Eldredge, do Museu de História Natural de Nova York, no início dos anos 70 e lançaram o que foi descrito como “Equilíbrio Pontual”. 

Essa tese afirma que a evolução ocorre em ‘intervalos’ (lapsos) de tempo relativamente curtos, de aproximadamente 10 mil anos e que, uma vez as espécies desenvolvidas (modificadas, portanto), tendem a se manter assim por períodos bem maiores, de até milhões anos. Bem cômodo, não? E, mais uma vez, só especulação.  

E o mais interessante é que, neste caso, segundo esta tese, a evolução tira férias. Trabalha arduamente em um curto espaço de tempo, com pequenas comunidades e depois some. Parece uma seita. Não é de estranhar que consiga tantos adeptos. 

O próprio Gould reconhece, porém, que algumas espécies que se diferenciaram há mais de 500 milhões de anos conservam até hoje algumas partes do material genético primitivo, como, por exemplo, os genes homeóticos, aqueles responsáveis por ‘indicar’ o desenho geral orgânico dos seres vivos, como por exemplo, em que lugares devem ficar a cabeça, os braços, as pernas, etc.

Se analisarmos quaisquer espécies por anos, por mais díspares que sejam (a mosca e o elefante, por exemplo), e isso inclui o homem, veremos que elas sempre manterão a mesma seqüência de genes homeóticos.  

Onde o homem entra na história? 

Mais uma vez perguntado sobre como surgiu a vida, o brilhante físico Marcelo Gleiser afirmou: “Essa é outra pergunta a que ainda não podemos responder!”. Às vezes é mais brilhante ser humilde do que tentar explicar o que não pode ser explicado, ou mesmo tentar defender o que não tem fundamento, por simples corporativismo. 

A espinha na garganta dos jalecos é exatamente a mesma de séculos atrás: como explicar como átomos inanimados (ou matéria inanimada, como muitos preferem) se organizaram a ponto de se tornarem seres vivos?

Ora, se a ciência não sabe definir nem qual foi o átomo inicial, como responderia a essa pergunta? Não há sequer consenso na comunidade sobre o fato de a vida ter surgido aqui ou em outro planeta. Não é de admirar, portanto, que abraçaram fervorosamente Darwin e sua receita de bolo.  

E isso também talvez explique porque não vemos mais Newtons, Luteros, Voltaires e Mozarts andando por aí...

Põe-se tudo abaixo pelo princípio científico da ‘Entropia’. Ele mostra, em essência, que a tendência do altamente organizado é descendente, em direção ao menos organizado. Os átomos são estáveis, no máximo tendem-se a decompor-se. Quais são as probabilidades de átomos se unirem para formarem a célula mais simples que existe? 

Christian de Duve, Prêmio Nobel, declara: “Comparando a probabilidade de surgimento de uma célula bacteriana à probabilidade de seus componentes atômicos se juntarem por acaso, percebe-se que nem a eternidade seria suficiente para produzir uma célula dessas”.

O pressuposto aqui é simples: o mundo não poderia, cientificamente falando, ter sido um fruto do acaso.

E isso não é discurso de religioso fanático fundamentalista, esse testemunho é dado por cientistas da NASA, ganhadores de Prêmios Nobel e outras celebridades do meio científico contemporâneo.  

Resumindo, para continuarmos, segundo as teses evolucionistas, se enterrarmos um barril com boas quantidades de aço, vidro e borracha, milhões de anos depois, ao desenterrá-lo, encontraremos um automóvel em condições de uso. Simples, não? Pois é, Darwin e seus idólatras também acharam que seria. 

O coitado renegou a tese ao final da vida e morreu sem ver o homem perdendo tempo tentando criar vida de algo inanimado. Ainda que vivesse um milhão de anos ainda não veria isso acontecer.  

Falando especificamente do homem. 

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Se queremos continuar se aceitando um ‘acidente’ na origem da vida, tudo bem. Mas isso é ser racional?  

Ninguém com o mínimo de conhecimento, em sã consciência, afirma que a teoria da evolução diz que o homem veio do macaco. Isso não está  escrito lá. 

Os que se afirma, isso sim, especialmente os antropólogos, é que homens e macacos tiveram – ou vieram de – um ancestral comum, que chamam de hominídeos. Segundo estes – os cientistas – o cérebro humano, o diferencial, o calcanhar-de-aquiles, só começou a se desenvolver depois que os hominídeos desceram das árvores. As atividades manuais estimulariam o desenvolvimento do raciocínio. Isso há cinco milhões de anos. 

Outra roubada. 

Não há como definir cientificamente absolutamente nada a respeito do assunto. Por dois motivos:

  1. A grande maioria dos celebres fósseis hominídeos encontrados em escavações e alardeados mundo a fora, aceitos dogmaticamente em salas de aula de física, química, biologia, antropologia e história no mundo todo, pasmem, são maravilhosas farsas, entra eles o “Homem de Java”, o “Hesperopithecus”, o “Homem de Pitdown” e até o cinematográfico “Homem de Neandertal”. Tudo ilusão de ótica... 
  2. As justificativas apresentadas para a descida do hominídeo das árvores são mais assombrosas e burlescas que a narrativa do dilúvio universal na visão de Gilgamech.  Ao contrário de aprender a lição, os pesquisadores só fizeram dobrar ainda o número de ancestrais da humanidade. 

A lista antiga dos ‘australopitecos’ era formada de quatro gêneros: o afarense, o africano, o robusto e o boisei. Atualmente são sete. Chegaram o anamense, o barelgazali e o etiópico, além de um, tão esquisito, que não enquadra em nada, um certo ramido. 

Isso sem falar nas datações. Apesar de defendida por fanáticos, a medição pelo Carbono 14, muito usada nessas teorias, já caiu em desuso. E não são os leigos que falam, mas os próprios cientistas, que consideram a medição pelo método potássio-argônico mais adequada. E isso pode ser comprovado em revistas científicas americanas das décadas de 50-60! 

Um dos erros mais célebres do Carbono 14 foi a datação de ocupação de uma aldeia – Jarno – ao Nordeste do Iraque, fixada em 6 mil anos, e, posteriormente desmentida pelas evidências arqueológicas como cerca de 500 anos! 

A ciência achava que só o afarense tinha dado o ‘salto’ evolutivo e aprendido a andar. Depois descobriram que todas andavam paralelamente. E aí surgiu a ‘evolução paralela’. 

Finalmente, se alguém quiser ouvir vários ‘não sei’ de um defensor da tese, basta perguntar, acerca do homem: 

  1. Por que ele anda em duas pernas?
  2. Por que perdeu a maior parte dos pelos?
  3. Por que desenvolveu um cérebro tão grande?
  4. Por que aprendeu a falar?

O pressuposto anterior se mantém em relação ao homem: assim como o mundo não poderia ter sido criado ao acaso, o homem também não. 

A visão bíblica. 

Há  quem defenda a separação ciência X religião, como quem defenda a separação Estado x Igreja. Ou Deus e o diabo. Ou qualquer coisa extremamente antagônica. 

Mas será  que são tão distantes assim? 

O que diz a Bíblia sobre isso?

  1. Os primeiros seres vivos surgiram na água (Gênesis 1:20)
    É quase consenso científico que essa afirmação é verdadeira. Além disso, a ciência afirma que ela – a vida – só migrou para a terra depois da formação da camada de ozônio.
  2. As luminares (Sol, Lua, estrelas) foram colocadas para servirem de orientação. (Gênesis 1:14)
    Não há dúvida quanto a isso. Todos os movimentos que aprendemos na aula de ciência (translação, rotação, etc.), são determinados dessa forma.
  3. Quando o homem surgiu, tudo já havia sido criado. (Gênesis 1)
    A ciência concorda em gênero número e grau com isso.
  4. Deus separou os animais por espécies (Gênesis 1:21-25)
    Os cientistas não sabem ao certo como elas se diferenciaram.
  5. Deus fez o homem superior a elas (Gênesis 1:26-28)
    O homem foi criado dotado de algo que o diferenciava e o tornava superior ao restante da criação, o que o possibilitava dominar animais maiores, mais rápidos, pesados, fortes e resistentes do que ele: o raciocínio.
    A evolução ainda não encontrou uma explicação satisfatória para a origem do desenvolvimento intelectual do homem.
  6. O homem foi formado do pó. (Gênesis 2:7)
    O físico Marcelo Gleiser confirma: Somos formados de poeira. E a ela voltaremos.
  7. O universo é plano, e não circular, oval ou espiral. (Salmos 104:2)
    “Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina...”
    Podemos encontrar um texto semelhante em Isaías 40:22.
    O projeto “Boomerang”, que reuniu pesquisadores de vários países, concluiu que o espaço era realmente plano. O astrofísico Adam Riess, da equipe científica do Telescópio Hubble, confirma essa afirmação.
  8. O mundo sofrerá com o calor no final dos tempos (2 Pedro 3:10-12)
    A ciência não discorda. Muito pelo contrário. É consenso que alterações no sol provocarão um evento sem precedentes na história da humanidade. É também o único, senão o último. 

Conclusão

A Bíblia não é um livro de ciências. Não foi concebido para isso. Mas nela encontramos toda a ciência que precisamos para explicar qualquer coisa que diz respeito a nós. 

Poderíamos citar centenas de versículos bíblicos que poderiam caber em um livro de ciências em diferentes épocas: 

A afirmação de que a terra era redonda (Isaías 40:22). A palavra hebraica é  ‘hug’, que quer dizer ‘círculo’, ‘esfera’, ‘globo’. Isso 700 anos antes de Cristo. 

O primeiro capítulo do primeiro livro pode, perfeitamente ser assessorado por conclusões científicas. Einstein já afirmava que “Deus não joga dados”. 

Cientistas cristãos quando travam guerras contra o envolvimento da Bíblia em questões científicas, se mostram mais fundamentalistas que xiitas muçulmanos. Se sentem ameaçados, fustigado. Como pode? Depois de anos em laboratórios, se submeter à autoridade de um livro que é visto pela grande maioria de seus pares com um conjunto de lendas e fábulas? 

Essa é a diferença. 

Qualquer pessoa em seu juízo normal pode entrar em uma sala de aula e, depois de anos, sair de lá um cientista, um médico, um psicólogo, um advogado. 

Com a Bíblia é diferente. Por maior que seja o QI de alguém, por mais anos que perca estudando, por mais tempo que passe pesquisando, ela só vão encontrar o que procura se o Espírito Santo de Deus o revelar.  

Muitos homens brilhantes morreram sem salvação por causa desse detalhe. Tentaram decifrar a Palavra de Deus à luz de seus intelectos. Homens cujos nomes foram eternizados nos maiores e melhores livros científicos. Mas que infelizmente não serão encontrados no livro da vida. 

Deus criou o universo. E tudo o que nele há. Assim como criou sua ciência e suas leis. Quem estabeleceu a gravidade? A densidade? O magnetismo? Sim, Deus é o grande e único nome por trás de todas as coisas. 

Como aceitar que homens e orangotangos, em algum momento da história, puderam pertencer à mesma família, o que a evolução chama de ‘tronco evolutivo’? 

Essa sim, a evolução de uma farsa. Uma grande farsa.

Pr Neto Curvina, teólogo e filósofo

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