Segundo Allan Kardec “toda a falta cometida, todo o mal praticado, é uma dívida contraída que deverá ser paga. Se não o for numa existência, o será na seguinte ou nas seguintes” (O Céu e o Inferno, F.E.B., p. 88). A doutrina reencarnacionista do carma é incompatível como uma das verdades fundamentais do cristianismo. Porque encontramos, no coração do Evangelho, a mensagem de um Deus que perdoa. A mensagem do Deus da graça, que sustenta a pessoa humana. O Deus que não exige dessa pessoa que faça tudo sozinha. O Deus de amor, que faz, dos fragmentos de uma vida, humana, um todo. No centro da Boa Nova há uma certeza de que em lugar da retribuição, haverá perdão.
A Bíblia responde que é pela graça que somos perdoados. Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tito 3:4-5).